Todos os funcionários foram demitidos; modalidade passa a ser representada por COB e CPB
A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) demitiu todo o quadro de funcionários e encerrou as atividades administrativas. A suspensão das atividades é resultado de um imbróglio que retoma aos anos 1990, por conta de dívidas geradas pela entidade. O valor chega a R$ 5,7 milhões.
A partir de agora, a gestão da modalidade será representada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
A notícia chega em um momento que a categoria esportiva está em evidência: há exatos 40 dias, Isaquiaz Queiroz conquistou o primeiro ouro olímpico da canoagem brasileira em Tóquio-2020; nos Jogos Paralímpicos, Fernando Rufino repetiu o feito.
“Apesar dos excelentes resultados conquistados pela Canoagem Brasileira nas Olimpíadas de Tóquio com várias medalhas de Ouro, fato é que a Confederação Brasileira de Canoagem, entidade que representa a modalidade, atualmente se encontra em situação irreversível e complexa”, disse a CBCa, por meio de uma nota.
“Estas medidas visam principalmente evitar a geração de mais ônus financeiro e também preservar os parceiros, atletas e profissionais da Canoagem Brasileira nesse momento. A atitude infelizmente é a única avaliada no cenário e irá impactar diretamente no âmbito esportivo. Nos últimos dias foram buscadas diversas alternativas para evitar tomar essa medida, onde reuniões aconteceram com as entidades parceiras, órgãos governamentais, políticos, mas infelizmente não houve êxito para identificar uma solução imediata que pudesse auxiliar a CBCa nesse momento”, acrescentou a entidade.
Fonte: Agência O Globo