Um caso envolvendo Elizabeth Capatti, a diretora da Polícia Científica de Altamira, sudoeste do Pará, está dando o que falar pelos corredores do órgão. Ela, que ocupa um cargo comissionado no órgão, está sendo apontada por apadrinhar o próprio marido no concurso para provimento de vagas em funções temporárias na instituição.
Elizabeth é membro da comissão avaliadora do PSS lançado pelo Estado e o marido dela está concorrendo no cargo de perito médico-legista. Eduardo Capatti aparece em segundo lugar na classificação, e Elizabeth é quem vai fazer a avaliação do cônjuge.
Fontes revelaram ainda ao Ver-o-Fato outras irregularidades que estariam ocorrendo na instituição. Entre elas, na última quarta-feira (21), um técnico perito identificado como Ademisson Lisboa levou um tiro acidental na sala de perícia.
O assunto foi abafado na instituição, pois o técnico estaria sozinho na sala. Ele foi operado e já recebeu alta. Além disso, no IML os servidores afirmam que a direção não cumpre horários estabelecidos, e que a diretora é dona de uma clínica médica na cidade, situação que, por lei, não poderia ocorrer.
O Ver-o-Fato tentou contato com a diretora Elizabeth Capati, enviou mensagem para o celular dela, mas até agora não conseguiu retorno. O espaço está aberto para que ela e o marido se manifestem.
Documentos: Elizabeth na Comissão de Avaliação e a colocação do marido no concurso: