O Ver-o-Fato mostrou ontem que depois do anúncio da Petrobras de que vai aumentar o preço da gasolina em 18,7% e do diesel, em 24,9%, motoristas fizeram filas de carros, motos e caminhões por todo o Brasil para conseguir abastecer ainda com os preços sem reajuste.
Em Belém e Ananindeua não foi diferente, causando grandes filas e muita confusão no trânsito. O cenário foi caótico desde o início da noite de ontem, 10.
O motorista tinha que fazer uma “caçada” aos postos que ainda não tinham aumentado o preço, pois para surpresa do consumidor, muitos foram os locais que anteciparam o aumento prometido apenas para hoje, 11. Uma rede de postos conhecida por ter os preços mais baratos, já vendia o litro da gasolina comum a 7,400, cerca de 80 centavos de aumento repentino.
No início da noite, os postos da rede Ipiranga e Petrobrás já contavam com grandes filas na Avenida Duque de Caxias, no bairro do Marco, em Belém. A gasolina era vendida a 6,688, ou seja, ainda não havia aumento. A grande quantidade de carros causou engarrafamento e bloqueio parcial na via.
Motoristas ficaram bastante frustrados quando em um posto na Avenida Dr. Freitas a gasolina acabou nas bombas com pagamento em débito e dinheiro, restando apenas naquela cujo o pagamento fosse no cartão de crédito, porém, pelo valor mais caro, cerca de R$ 7,30. Um frentista do local informou que hoje, 11, a gasolina iria custar quase 8 reais.
Postos nas Avenidas Júlio César, Augusto Montenegro e Centenário, apresentavam o mesmo panorama. Os condutores aproveitavam para encher o tanque e tentar economizar no mês que promete ser ainda mais caro para quem tem carro.
Nos postos de Ananindeua, o mesmo cenário. Postos nas Avenidas Mário Covas e Três Corações apresentavam grandes filas e um panorama caótico no trânsito. Um posto na Estrada do Maguari, conhecido pela gasolina mais barata, foi um dos mais procurados.
Porém, a frustração veio após o fim da noite, quando os postos começaram a cobrar o novo valor, todos acima de 7 reais, com alguns chegando a 8 reais.
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