Como se não bastasse a suspensão do PSS 001/2021 pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), devido a denúncias com suspeitas de fraudes, mais uma vez a capital da energia é pauta de críticas no sudeste paraense.
Dessa vez, os trabalhadores da rede ensino que se preparavam para o retorno às aulas na próxima segunda-feira (21), comunicaram através do “Sintepp”, que caso a administração pública não regularizasse o pagamento dos salários conforme a lei do piso, a greve se iniciaria com o calendário escolar.
Conforme a entidade, o motivo é a falta de diálogo entre o sindicato e a prefeitura do município quanto a data-base de revisão dos salários dos profissionais da educação. Pelo menos dois ofícios foram enviados para a prefeitura, com o intuito de agendar uma reunião para tratar das negociações do salário base dos profissionais.
Uma das pautas, é o pedido de pagamento do piso salarial do magistério desde janeiro passado, com percentual de 33,24%, a revisão geral anual com base no INPC/IBGE medido nos anos de 2020 e 2021, para os demais trabalhadores das escolas como pessoal do apoio, administrativo e vigias — que nesse período, por força da LC nº 173/2020, tiveram significativas perdas salariais.
No comunicado, o “Sintepp”, ainda informou que a prefeitura tem de todas as formas ignorado, além de não dar um retorno das demandas solicitadas pela classe de educadores.
No caso se haver greve o calendário letivo deve ficar suspenso por um tempo indeterminado, o que irá prejudicar os alunos da rede municipal de ensino. O sindicato estabeleceu prazo de reposta até o dia 18, próxima sexta-feira, para a prefeitura dar algum posicionamento sobre as pautas em questão.