Apreendida na tarde de hoje pela Polícia Civil, a balsa Mara 2014 e o Empurrador AG III, suspeitos de ontem, no começo da manhã, terem colidido contra a ponte do Outeiro – interditada por tempo indeterminado – possivelmente não foram os causadores do acidente. A embarcação, contudo, continuará em poder da polícia até que algumas dúvidas sejam sanadas.
Ouvidos em depoimento, sete empregados contaram que a balsa cruzou a ponte por volta das 6h02 da manhã, mas não teria batido na ponte ou avariado qualquer viga da estrutura dela.
Além dos depoimentos é importante que a perícia científica examine com todo o rigor a embarcação para saber se há vestígios, ou ranhuras que possam caracterizar ter havido choque com as vigas da ponte.
Outra análise que se faz necessária é a das Imagens das câmeras de segurança da balsa. Elas podem corroborar ou desmentir os depoimentos dos funcionários da empresa. Algumas questões, contudo, precisam ser profundamente investigadas.
Por exemplo, o horário exato em que uma balsa bateu contra a ponte, para que se saiba se o choque de fato ocorreu antes, durante ou depois da passagem da balsa Mara 2014 e do Empurrador AG III pelo local. Se foi outra balsa, onde ela está? Já foi localizada?
Sem isso, apontar culpados será precipitação e risco de erro.