Procedimento é recurso para oferecer segurança aos funcionários com o aumento de casos de contaminação em todo o país
O aumento exponencial de casos de contaminação pela variante Ômicron e o surto de Influenza (H3N2) colocou em discussão a segurança do retorno presencial ao trabalho, eventose locais públicos, antes restritos, e desencadeou uma alta procura pelos testes rápidos em farmácias e laboratórios de análises.
O procedimento, que é realizado de forma simples e tem capacidade de apresentar o resultado em 15 minutos, pode ser o caminho que garanta um melhor controle sobre a possibilidade de contaminação horizontal em empresas, fábricas e indústrias.
A portaria MTP 620, publicada no dia 01 de novembro de 2021 pelo Ministério do Trabalho e Previdência, no Artigo 3º apoia que empregadores disponibilizem a testagem periódica aos seus funcionários como protocolo de mitigação de riscos de transmissão da doença no ambiente de trabalho.
Ainda que muitas empresas tenham se adaptado até com certa rapidez aos esquemas de trabalho remoto, outras, cuja atividade presencial é essencial, já foram obrigadas a adotar protocolos de segurança como aferição da temperatura, uso de máscaras, álcool em gel e até luvas e roupas especiais, e o atual momento pede o máximo controle.
“Os testes rápidos disponibilizam o resultado em minutos, tornando-se uma triagem muito mais assertiva sobre pessoas que estejam ou não contaminadas, e isso deveria ser um recurso utilizado não apenas por empresas, mas em eventos públicos, estabelecimentos de ensino e todos os lugares onde haja uma concentração maior de pessoas”, opina Daniel Rocha, diretor de Point of Care da Vytra Diagnósticos.
Maior empresa brasileira na fabricação e distribuição de equipamentos e reagentes para o mercado de diagnósticos in vitro, a Vyttra Diagnósticos disponibiliza para o mercado, desde abril de 2021, o combo de análises capaz de testar Covid-19 e Influenza (H3N2), com sensibilidade de 97,06% e 90,48%, respectivamente, e resultado em 15 minutos.
A empresa teve um aumento de vendas de testes rápidos de 466% no mês de dezembro em relação à média de julho a novembro de 2021, e nos primeiros dias de janeiro deste ano já registrou um aumento nas vendas de 541% em relação ao mês anterior. O cenário não apenas confirma o aumento de casos como revela a confiabilidade sobre a testagem rápida como protocolo de segurança.
Daniel Rocha aponta que a testagem rápida tem sido o caminho tomado por empresas de diversos portes para garantir um retorno seguro às atividades presenciais. “O procedimento pode, inclusive, contribuir com dados oficiais de contaminação, além de garantir o isolamento de pessoas assintomáticas e que testam positivo, evitando a proliferação da doença”, explica.
O executivo recomenda que cada empresa avalie a necessidade e periodicidade dos testes, segundo suas características de espaço físico e contingente populacional.