Um violento confronto em um bar na área rural de Pacajá, no sudoeste do Pará, resultou na morte, no domingo, 01, de dois homens, identificados como Luciano de Jesus Santos e Saraiva Supriano da Silva. O incidente chocante aconteceu diante de várias testemunhas, deixando a comunidade local abalada.
De acordo com relatos, a confusão teve início quando Luciano de Jesus Santos, envolvido em uma dívida por um serviço sexual com uma garota de programa, recusou-se a pagar o valor acordado. A profissional, insatisfeita, chamou Heronildo, o suspeito do crime, para cobrar a dívida. Heronildo foi até o bar, onde exigiu o pagamento de Luciano, dando início a uma discussão acalorada.
A altercação verbal rapidamente escalou para a violência. Testemunhas afirmam que, após uma troca de xingamentos entre Luciano e Heronildo, este último sacou um revólver calibre 38 e atirou várias vezes em Luciano.
Saraiva Supriano, que estava próximo e tentou intervir para evitar o pior, acabou sendo atingido por um dos disparos e morreu rapidamente no local. Saraiva não tinha qualquer ligação com a dívida de Luciano, mas acabou pagando com a vida por tentar evitar a tragédia.
Mesmo ferido, Luciano ainda tentou desarmar Heronildo na esperança de se salvar, mas foi novamente alvejado e não resistiu aos ferimentos. Os corpos de Luciano e Saraiva foram encontrados próximos um do outro, em meio aos projéteis espalhados pelo estabelecimento.
A Polícia Militar chegou ao local pouco depois, confirmando que a arma usada no crime foi um revólver calibre 38. A Polícia Civil já iniciou as investigações, identificando Heronildo como o autor dos disparos. No entanto, o suspeito permanece foragido, e as autoridades estão em diligência para localizá-lo. Testemunhas estão sendo ouvidas para esclarecer todos os detalhes do caso.
Enquanto as investigações continuam, a Pacajá, antes pacata, agora vive a angústia de um duplo homicídio que expôs as tensões e os perigos latentes na região. As mortes de Luciano de Jesus Santos e Saraiva Supriano da Silva deixam um rastro de dor e questionamentos sobre a violência que, cada vez mais, aflige áreas rurais do Pará.