O servidor público Gleiciano dos Santos Lima, de 43 anos, foi vítima de um ataque de um pitbull na quadra 604 Sul, em Palmas. O incidente ocorreu por volta das 21h, quando Gleiciano estava na porta de sua residência. O servidor teve ferimentos em diversas partes do corpo e precisou passar por uma cirurgia.
O momento do ataque foi registrado por uma câmera de segurança na noite da última quinta-feira (15), que mostrou o cachorro da raça pitbull, pertencente a uma vizinha, correndo em direção a Gleiciano. Nas imagens, é possível observar a tentativa da vítima em afastar o animal, enquanto familiares e vizinhos se mobilizam para ajudar. A tutora do pitbull, ao perceber a situação, sai de casa e puxa o cachorro de volta para dentro, mas não antes de causar ferimentos significativos ao servidor.
Gleiciano foi prontamente levado a um hospital particular, onde passou por cirurgia devido aos ferimentos nos braços, pernas, pescoço, abdômen e uma fratura exposta no dedo polegar. Sua esposa, Valéria Fortes Bodas, relatou a imprensa local que a vizinhança ficou apreensiva e preocupada com a gravidade do ocorrido, descrevendo a cena como assustadora, com muito sangue visível no muro e nos carros estacionados na calçada.
O incidente reacendeu o debate sobre os perigos associados à raça pitbull, conhecida por sua força e ferocidade. Embora muitos pitbulls sejam animais de estimação amorosos e leais, é fundamental reconhecer a necessidade de cuidados especiais ao lidar com essa raça, especialmente em áreas residenciais.
A responsabilidade do tutor é crucial na criação e supervisão de pitbulls. É essencial que esses cães sejam socializados desde cedo e recebam treinamento adequado para garantir um comportamento seguro. Além disso, é recomendável o uso de coleiras resistentes, guias curtas e, em alguns casos, mordaças para garantir a segurança pública.
Os tutores de pitbulls também devem adotar medidas rigorosas para garantir que seus animais não possam escapar de casa, como manter portões fechados e áreas de acesso restrito. A conscientização sobre os sinais de agressão e desconforto do animal é fundamental para prevenir incidentes.
“O portão da vizinha, dona do cachorro, é grande, então sempre que alguém passa, ele tem que avançar, mas nunca tinha acontecido dessa forma. Ela [a vizinha] se colocou à disposição para arcar com as despesas. Foi realmente um acidente”, afirmou Valéria.
Embora o ataque em Palmas seja considerado um acidente, ele destaca a importância de os tutores assumirem a responsabilidade total por seus animais de estimação, especialmente quando se trata de raças conhecidas por sua força física. A segurança da comunidade deve ser prioridade, e a educação sobre o manejo adequado desses animais é essencial para evitar tragédias similares.