Uma celebração improvisada no 6º Batalhão de Infantaria Paraquedista resultou na detenção de militares no quartel, após a divulgação de vídeos que mostram um churrasco realizado durante o expediente. O evento, que ocorreu na última quarta-feira (23), foi marcado pelo consumo de bebidas alcoólicas e danças, práticas estritamente proibidas pela regulamentação do Exército Brasileiro.
As imagens que circulam nas redes sociais mostram os militares em um clima de festa, dançando e se divertindo com caixas de som, ignorando as normas que vetam não apenas o uso de álcool, mas também drogas dentro da organização militar. Em resposta ao incidente, os envolvidos foram colocados sob custódia e enfrentarão um processo administrativo que determinará as penalidades a serem aplicadas.
A repercussão nas redes sociais foi imediata, com usuários do Instagram comentando de maneira sarcástica e crítica sobre o ocorrido. “Cadê aquele povo que esperava que a salvação viria do exército? 😂😂😂,” ironizou um usuário, enquanto outro comentou: “COMEMORANDO 1.000.000 KM/2 DE MEIO FIO PINTADOS.” Outros usuários destacaram a ironia da situação, como a postagem que dizia: “A felicidade deles indo pro ralo” e “servindo a pátria,” capturando a incongruência entre a festa e a seriedade esperada do serviço militar.
Uma série de comentários também questionou a responsabilização dos militares, com um internauta sugerindo que “Se fizeram foi porque deram o aval! E só estão nessa situação porque vazaram as imagens, caso contrário, não teria acontecido nada.” Em resposta, muitos defendiam que os soldados mereciam um momento de descontração, com um usuário afirmando: “Deixa eles curtirem em paz, pintar guia de calçada cansa!”
O caso levanta questões sobre a cultura interna do Exército e os desafios enfrentados por seus membros em manter a disciplina, especialmente em tempos de crescente pressão social e política. O Exército Brasileiro reafirma seu compromisso com a disciplina e a integridade, afirmando que investigações rigorosas serão realizadas para garantir a responsabilização dos envolvidos. A situação está sendo monitorada de perto, tanto pelas autoridades militares quanto pela opinião pública, que aguarda as repercussões deste episódio inusitado.
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