Se o torcedor paraense gostou da festa das aparelhagens da abertura oficial do novo Mangueirão, nesse domingo, 9, o mesmo não pode se dizer de algumas estruturas que não tinham nada de padrão FIFA.
Torcedores usaram as redes sociais para mostrar um sistema moderno da obra milionária: o sistema antirressaca. Foi a ironia encontrada para denunciar uma goteira enorme que molhou o contribuinte que esperava ver um estádio sem falhas, dado o tempo e o valor da obra.
Segundo informações, o problema apareceu desde o primeiro evento teste, mas nada foi feito para melhorar. Além disso, a disposição das apertadas cadeiras, poucos banheiros femininos e o caos para chegar ou sair do estádio, bem como a insegurança por conta dos assaltos, foram outros problemas muito repercutido pelo torcedor.
O Governo do Pará informa que a obra custou R$ 146 milhões, mas com os aditivos o valor deve ter ultrapassado R$ 200 milhões. Alguns portais informam um valor de até meio bilhão de reais. Para efeito comparativo, um dos estádios mais modernos do Brasil, Allianz Parque (Palmeiras), foi construído do zero e custou cerca de R$ 600 milhões.
Hoje tem jogo do Remo contra o Corinthians. Os velhos problemas vão se repetir no velho estádio com cara de “novo”. E se chover, os torcedores devem ficar longe das goteiras. No camarote, com seus convidados, o governador Helder Barbalho está a salvo do sistema “artirressaca” do estádio.
Veja as goteiras do “novo” Mangueirão: