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Heyder Tavares: “crimes muito graves” |
O juiz da Vara Única de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém, respondendo pela Justiça Militar, Heyder Tavares Ferreira, aceitou a denúncia contra quatro policiais militares acusados pelo Ministério Público Militar – leia-se promotor Armando Brasil – de participação na matança de 11 pessoas no bairro do Guamá, no começo de abril passado. Tavares também decretou a prisão preventiva do quarteto de PMs, que aliás já se encontra em um presídio de Americano.
Os acusados são os cabos Leonardo Fernandes de Lima, Pedro Josimar Nogueira da Silva, José Maria da Silva Noronha e Wellington Almeida Oliveira. Eles devem ficar na cadeia até o julgamento do processo, que no âmbito militar envolve os crimes de peculato e reunião para prática de crimes. Os quatro já respondem na Justiça comum pelos crimes de homicídio qualificado.
“Assim, no caso em análise, penso que estão preenchidos todos os requisitos para que seja decretada a prisão preventiva dos referidos denunciados, pois há elementos de provas indicadores de que um grupo de militares está envolvido na prática de crimes muito graves, e estes têm como dever cumprir e fazer cumprir a lei, e não usar a estrutura do Estado para cometer delitos”, diz o juiz num trecho da decisão, publicada no dia 16 passado, mas agora divulgada.
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