Foi uma partida tensa, de jogadas fortes e muitas faltas, produto da entrega dos jogadores dos dois times. O empate no tempo normal foi um resultado justo. A decisão da vaga à final do campeonato contra o Paysandu, ficou para os pênaltis. E deu Tuna, por 6 a 5. Lineker foi quem carimbou a presença tunante na decisão.
A vibração dos jogadores da lusa foi imensa. Abraçados, vários jogadores choravam, emocionados. Detalhe: além de ir para a final do campeonato paraense, a Tuna garantiu vaga na Copa do Brasil de 2022.
O jogo começou quente. Logo a 1 minuto, Léo Rosa cobrou escanteio e Paulo Rangel tocou de cabeça, mas a bola foi por cima da trave, assustando a defesa remista. Aos 3, o lateral do Remo Wellinton Silva, contundido, foi substituído por Thiago Ennes.
O lateral Marlon, aos 6, cobrou escanteio, Carius cabeceou e o goleiro da Tuna defendeu. O mesmo Carius, aos 10, após cruzamento de Gedoz, perdeu a chance de marcar na pequena área, se atrapalhou e o goleiro agarrou.
Aos, 12 Marlon tabelou com Gedoz e o zagueiro Dedé, ao tentar aliviar jogada de Marlon, meteu para o fundo das redes tunante: Remo, 1 a 0.
Os jogadores tunantes reclamaram bastante contra o juiz por ele atrapalhar um zagueiro que tentava fazer a cobertura da jogada que redundou no gol do Leão.
Quase a Tuna empata aos 14, com Renan, mas a bola bateu na trave. A Tuna, aos 19, perdeu um gol feito. Após cruzamento de Léo Rosa, Fabinho tentou enfiar para as redes, mas a bola foi para fora. Dos 20 ao 30 minutos, a Tuna pasou a dominar o jogo. Contudo, finalizava mal a conclusão das jogadas ou a defesa do Remo aliviava o perigo.
Em raro ataque do Remo nessa fase do jogo, Dioguinho entrou na área e chutou para a defesa do goleiro Gabriel. o Remo tentava segurar o placar que lhe era favorável, enquanto a Tuna mantinha um ritmo forte de pegada, mas pecava nas finalizações.
Leo Rosa, aos 38, quando poderia cruzar, chutou fraco nas mãos do goleiro Vinícius. Mais um chute torto da Tuna, aos 44, saiu dos pés de Luquinha. Mais 3 minutos de acréscimo não mudaram o placar.
No segundo tempo, logo a 1 minuto, o atacante Paulo Rangel, na área remista, reclamou pênalti, mas o juiz mandou seguir o lance. O mesmo Paulo Rangel, aos 7, foi flagrado em impedimento em bom ataque da Tuna. Aos 10, falta a favor do Remo. Gedoz cobra e a bola sai pela linha de fundo.
Aos 11, em outro ataque do Leão, Dioguinho consegue escanteio. Marlon cobra e a zaga lusa tira a bola da área. O zagueiro Felipe manda para escanteio jogada de Dioguinho. Marlon cobra e a defesa corta. O Remo estava melhor e dominava as ações.
Por duas vezes, com Dioguinho e Ranan Gorne, o time teve a oportunidade de ampliar o marcador e não soube traduzir em gols a vantagem. Paulo Rangel, aos 20, chutou fraco nos braços de Vinícius.
Do 30 aos 38, a Tuna pressionou até que saiu o gol, em cobrança de escanteio, aos 38. Dedé, de cabeça, mandou para as redes: 1 a 1. O recuo do Remo motivou a Tuna a ir para a frente e fustigar a defesa do Leão. A pressão lusa era forte e o Remo parecia cansado e sem forças de ir ao ataque.
O juiz deu mais 5 minutos de acréscimo. Aos 48, falta perigosa a favor do Remo. Gedoz manda para a área, o goleiro rebate, mas havia três jogadores do Remo em impedimento. A decisão para os pênaltis.
Sorte da Tuna, que foi mais competente.
Remo
Vinícius; Wellington Silva (Thiago Ennes), Fredson, Rafael Jansen e Marlon; Uchôa, Lucas Siqueira (Vinícius Kiss), Gedoz; Lucas Tocantins (Erick Flores), Dioguinho (Renan Oliveira) e Edson Cariús (Renan Gorne). Treinador: Paulo Bonamigo.
Tuna
Gabriel; Léo Rosa, Dedé, Renan e Felipe (Alexandre Pinho); Wellington Pará (Kauê), Neto (Lineker), Lukinha; Arthur (Bambelo), Fabinho (Pedrinho), Paulo Rangel. Treinador: Robson Melo.
Árbitro: Djonaltan Costa Araújo (CBF); auxiliares, José Ricardo Guimarães Coimbra (CBF) e Rafael Bastos Cardoso (CBF); quarto árbitro, Dilvan Trindade Oliveira (FPF)
Veja os gols e os pênaltis:
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