A morte de um homem, inicialmente considerada como afogamento, despertou a atenção dos policiais civis de São Félix do Xingu, porque o rosto dele estava sem a pele e a carne e os olhos tinham sido arrancados. O caso ficou conhecido na cidade como o mistério do homem sem rosto.
De acordo com informações de familiares, Jondione Castro Silva, de 29 anos, saiu para beber com duas pessoas na noite anterior e no dia seguinte chegou a notícia de que ele teria morrido afogado na região das ilhas, em São Félix.
Quando os policiais viram o corpo, observaram imediatamente que o rosto dele estava completamente desfigurado, aparecendo os ossos da face, e teve ainda os olhos arrancados.
O Instituto Médico Legal (IML) colheu material genético para realização de exame de DNA, de cuja liberação do corpo dependeria do resultado emitido pelo Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves, em Belém.
Ocorre que o corpo acabou sendo entregue à família para o velório e sepultamento, porque os parentes reconheceram o cadáver pelas características do corpo, pelas roupas e por uma tatuagem, mas toda a pele e parte da carne do rosto estavam arrancados.
Inicialmente os moradores da localidade imaginaram que as marcas no rosto teriam sido provocadas por peixes que dele se alimentaram, entretanto, o corpo foi achado no dia seguinte, não havendo tempo para que os peixes tivessem desfigurado completamente a face.
A Delegacia de Polícia Civil de São Félix do Xingu investiga o caso.
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