O rei Charles III, do Reino Unido, lamentou a morte de sua mãe, a Rainha Elizabeth II, aos 96 anos, nesta quinta-feira, 8. Em comunicado, o novo monarca afirmou que o momento é de “grande tristeza” para ele e toda a família.
Charles se disse enlutado pela morte de uma “soberana querida” e uma mãe “muito amada”. “Sei que a perda dela será profundamente sentida ao redor do país, reinos e Comunidade das Nações, e por incontáveis pessoas ao redor mundo”, ressaltou.
O rei acrescentou que, durante este período de luto e mudanças, sua família será confortada pelo respeito e afeto com o qual a rainha era tratada.
Há pouco, a primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, se referiu ao rei como “Charles III”. Segundo o Palácio de Buckingham, a mulher dele, Camilla, se tornou rainha consorte.
Repercussão pelo mundo
Autoridades de diferentes países e organizações lamentaram publicamente a morte da Rainha Elizabeth II, confirmada pelo Palácio de Buckingham nesta quarta-feira, 8. A monarca teve o reinado mais longo da história britânica e morreu aos 96 anos.
Primeiro-ministro do Canadá, onde a rainha atuava como chefe de Estado, Justin Trudeau disse enviar seus melhores desejos para a família real. “Meus pensamentos e os pensamentos dos canadenses em todo o país estão com Sua Majestade a Rainha Elizabeth II neste momento.”
“Sua Majestade a Rainha Elizabeth II incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos”, escreveu o presidente da França, Emmanuel Macron, pelas redes sociais. “Lembro-me dela como uma amiga da França, uma rainha de bom coração que deixou uma impressão duradoura em seu país e em seu século.”
Na Itália, o presidente Sergio Mattarella destacou a figura “excepcional” da monarca. O líder escreveu que ela será lembrada a sabedoria e “o altíssimo sentido de responsabilidade, expresso sobretudo na generosidade de espírito com que a Soberana consagrou a sua longa vida ao serviço dos cidadãos britânicos e da maior família da Commonwealth”.
Já o presidente da Comissão Europeia, Charles Michel, afirmou que seus pensamentos estão com a família real e com os que choram pela Rainha Elizabeth no Reino Unido e ao redor do mundo. “Uma vez chamada Elizabeth, a Firme, ela nunca deixou de nos mostrar a importância de valores duradouros em um mundo moderno com seu serviço e compromisso.”
Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres disse estar profundamente triste com a notícia da rainha, “admirada mundialmente por sua liderança e devoção”. “Ela era uma boa amiga da ONU e uma presença tranquilizadora durante décadas de mudança. Sua dedicação inabalável e ao longo da vida será lembrada por muito tempo.”
Presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde disse que Elizabeth II tem sido um “farol de estabilidade” que mostrou um “senso de dever infalível” durante seu reinado de 70 anos.
Na Casa Branca, assim que o anúncio foi feito, a secretária de imprensa, Karine Jean-Pierre, lamentou a notícia. O presidente Joe Biden faria discurso sobre vacinas para covid-19 nesta tarde, mas cancelou o evento. (AE, com agências internacionais)