Oscar D’Ambrosio –
jornalista*
Relacionamentos
familiares costumam dar ótimos filmes, ainda mais quando a discussão
recai sobre o reestabelecimento de elos perdidos pelos mais variados
motivos. O afastamento entre pai e filha é um dos motes de ‘Limites’,
dirigido por Shana Feste, com Vera Farmiga e Christopher Plummer nos
papeis centrais.
familiares costumam dar ótimos filmes, ainda mais quando a discussão
recai sobre o reestabelecimento de elos perdidos pelos mais variados
motivos. O afastamento entre pai e filha é um dos motes de ‘Limites’,
dirigido por Shana Feste, com Vera Farmiga e Christopher Plummer nos
papeis centrais.
A narrativa gira em
torno da viagem de carro da protagonista com dois personagens: o seu
pai, que é um idoso traficante de drogas, e o filho dela, um adolescente
sem rumo na vida. As confusões que se seguem alternam momentos de humor
com cenas de intensa agonia existencial. A variação de tons ilustra bem
o que é viver em família.
torno da viagem de carro da protagonista com dois personagens: o seu
pai, que é um idoso traficante de drogas, e o filho dela, um adolescente
sem rumo na vida. As confusões que se seguem alternam momentos de humor
com cenas de intensa agonia existencial. A variação de tons ilustra bem
o que é viver em família.
Por um lado,
existe o amor incondicional, mas há também conflitos – e não são poucos.
A mãe sentiu a ausência do pai na infância e teve um casamento infeliz.
Precisa de dinheiro para pagar os estudos do filho e não tem a quem
recorrer. O que poderia ser dramático, no entanto, ganha um contexto
irônico pelos diálogos afiados.
existe o amor incondicional, mas há também conflitos – e não são poucos.
A mãe sentiu a ausência do pai na infância e teve um casamento infeliz.
Precisa de dinheiro para pagar os estudos do filho e não tem a quem
recorrer. O que poderia ser dramático, no entanto, ganha um contexto
irônico pelos diálogos afiados.
O grande
acerto do filme está em não levar totalmente a sério as questões que
discute. Ao permear momentos de descontração, evidencia-se que a vida
não é tragédia ou comedia, mas uma jornada tragicômica de acontecimentos
em que vitórias e derrotas são constantes.
acerto do filme está em não levar totalmente a sério as questões que
discute. Ao permear momentos de descontração, evidencia-se que a vida
não é tragédia ou comedia, mas uma jornada tragicômica de acontecimentos
em que vitórias e derrotas são constantes.
Sobreviver
aos imprevistos é o grande segredo. E, nesse sentido, o filme traz uma
visão diferenciada e contemporânea, sem mocinhos ou bandidos, mas com
heróis do cotidiano, categoria em que todos nos enquadramos, pois, de
uma maneira ou de outra, sempre sobrevivemos às peças que o destino nos
prega.
aos imprevistos é o grande segredo. E, nesse sentido, o filme traz uma
visão diferenciada e contemporânea, sem mocinhos ou bandidos, mas com
heróis do cotidiano, categoria em que todos nos enquadramos, pois, de
uma maneira ou de outra, sempre sobrevivemos às peças que o destino nos
prega.
*Oscar D’Ambrosio é jornalista
pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras
(Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura
pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e
Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras
(Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura
pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e
Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Discussion about this post