Uma mulher foi presa em Marabá, sob a suspeita de estelionato, conforme informado pela Polícia Civil do Pará. A identidade da suspeita não foi revelada, mas as investigações indicam que ela estava envolvida em fraudes relacionadas a certames públicos, vendendo vagas de emprego inexistentes.
Segundo a polícia, a mulher oferecia, entre outras, vagas fictícias na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), cobrando entre R$ 1.500 e R$ 5.000 por cada vaga. As operações foram coordenadas pela Delegacia do Núcleo Cidade Nova, com o apoio do Núcleo de Apoio de Inteligência (NAI) de Tucuruí.
Na sexta-feira, além da prisão da suspeita, foram realizados cinco mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de quatro notebooks, sete celulares e dois automóveis, todos supostamente utilizados na rede de fraudes.
O delegado relatou que as investigações começaram em janeiro, após a denúncia de manipulação em processos seletivos públicos para a Seduc. A partir dessas informações, a equipe policial conduziu diversas diligências para coletar provas concretas das atividades criminosas. Foi constatado que a suspeita usava fraudulentamente assinaturas de gestores de ensino da regional em Marabá para vender vagas inexistentes.
Com o progresso das investigações, descobriu-se que a mulher também estava envolvida em fraudes no concurso da prefeitura de Parauapebas e outros certames estaduais, evidenciando um esquema sofisticado de atuação.
Durante as apurações, a polícia interceptou um grupo de mensagens em um aplicativo, contendo 35 participantes, cujo objetivo era facilitar o acesso fraudulento a cargos públicos. Todos os integrantes do grupo foram identificados, e as investigações revelaram uma movimentação financeira significativa nos primeiros seis meses do ano.
As autoridades continuam a apuração dos fatos para esclarecer todos os detalhes do esquema e identificar possíveis outros envolvidos.