O professor de medicina, Marcus Vinícius Brito, que leciona no Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz) e na Universidade do Estado do Pará (Uepa), está sendo alvo de severas críticas após um vídeo divulgado na noite desta quinta-feira, 25.
As imagens mostram ele citando um exemplo que menciona estupro ao tentar corrigir uma aluna que realiza errado um exercício: “Se a senhora fosse ser estuprada, quero ver se a senhora vai querer levar o KY pra facilitar a vida ou vai querer ser no seco mesmo”, diz ele.
O professor se referia, usando um boneco durante aula sobre intubação, que o tubo que é introduzido na traqueia do paciente precisa estar lubrificado. A aluna admitiu que não havia lubrificado o tubo, daí o comentário inapropriado do professor.
O caso ocorreu durante uma aula para o 5° semestre do curso de medicina. O vídeo está viralizando nas redes sociais e causando comentários desfavoráveis ao professor. Notas de repúdio estão sendo publicadas e um protesto deve ocorrer no início da tarde desta sexta-feira, 26, na frente da faculdade particular.
A Unifamaz informou que o caso será apurado por meio do Comitê de Ética da instituição e que repudia a prática inadequada na relação acadêmica professor-aluna. A Uepa ainda não se pronunciou sobre o caso.
O Ver-o-Fato tenta falar com o médico para ele se manifestar, mas ainda não obteve sucesso. A ligação feita para a clínica onde ele tua foi atendida, porém não foi transferida para Marcus Brito falar com o repórter. A atendente disse que não tinha como fazer a transferência. Deixamos o telefone de contato para retorno. O espaço está aberto à manifestação e às explicações do médico.
Veja o vídeo: