Depois de perder um contrato de R$ 662 milhões para administrar o “Hospital Abelardo Santos”, em Icoaraci, a Pró-Saúde está prestes a perder outros contratos, o que fará com que ela perca em terras paraenses seu maior filão financeiro no país. De acordo com uma fonte do Ver-o-Fato, o governador Helder Barbalho estaria com a caneta em posição de tiro para detonar a organização social paulista.
As análises feitas pela equipe de auditores contratada pelo governo identificou várias irregularidades nos contratos, como já comprovaram condenações julgadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os hospitais da Transamazônica e Marabá, dentre outros, estariam na fila da rescisão contratual.
Na tentativa de evitar que o pior aconteça, a direção da Pró-Saúde, por inúmeras vezes, pediu para ser recebida em audiência por Helder Barbalho, mas o governador rejeitou qualquer conversa, além de desautorizar qualquer auxiliar mais próximo de fazê-lo.
“Eles (Pró-Saúde) andam dizendo que vão processar o Estado por quebra de contratos, mas nós não temos medo. Se apelarem para isso vão sair corridos daqui, pode apostar”, disse a fonte.
O Ver-o-Fato quais saber o que a empresa pensa disso tudo. Ela respondeu com uma nota, cujo teor segue abaixo:
Nota
“A Pró-Saúde seguirá cumprindo as diretrizes descritas nos contratos de gestão, conforme tem feito em todo seu histórico de atuação no Pará e, também, nas demais regiões do País. A entidade reitera que todas as prestações de contas das unidades sob sua gestão foram devidamente realizadas, atendendo às cláusulas contratuais.
Os resultados alcançados pelos hospitais paraenses por meio da gestão da Pró-Saúde são reconhecidos por entidades nacionais, internacionais e, principalmente, pelos usuários dos serviços. Quanto às demais questões, a entidade não pode se manifestar sobre atos não oficializados”.
Aguarde os próximos capítulos.
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