Sargento executado a tiros de fuzil foi o terceiro policial militar morto este ano no Pará
A Polícia Civil do Pará divulgou nota, nesta segunda-feira (13), informando que a Delegacia de Homicídios instaurou inquérito para investigar o assassinato do sargento da Polícia Militar, Silva Lima, ocorrida no final da noite de domingo (12), na frente da casa dele, em Marituba.
A esposa do militar também foi baleada e está internada em um hospital de Belém, em estado grave, após passar por uma cirurgia. O sargento Silva Lima e a mulher dele foram baleados por dois homens não identificados, que estavam em um veículo de cor preta. Informações que circularam em grupos de mensagens apontavam o Comando Vermelho como responsável pelo crime.
O militar e a esposa receberam tiros de fuzil e ele morreu na frente de casa, no Bairro Decouville, em Marituba, na Região Metropolitana de Belém. Ele é o terceiro membro da corporação assassinado por bandidos este ano.
Em nota, a Polícia Civil disse que instaurou inquérito para apurar o caso por meio da Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos. De acordo com a nota, o crime ocorreu na noite deste domingo, quando o sargento estava em frente à casa em que morava, em Marituba, e foi atingido por disparos de arma de fogo, feitos por homens ainda não identificados.
Diz ainda a nota que a Polícia Civil realiza diligências com apoio de policiais militares para identificar, localizar e prender os envolvidos no crime. Informações que possam ajudar nas investigações podem ser repassadas por meio do Disque Denúncia, no número 181.
A Polícia Militar também divulgou nota lamentando a morte do sargento Silva Lima e informando que equipes do Centro Integrado de Atenção Psicossocial foram acionadas para prestar apoio aos familiares da vítima.
O sargento Silva Lima foi o terceiro militar morto por bandidos este ano. Outros dois militares, também sargentos da PM, foram mortos em confrontos com bandidos, em Janeiro e fevereiro, no interior do Pará.
O primeiro a morrer, mas em troca de tiros, foi o 2º sargento José Vilmar Sousa, de 51 anos, lotado no 15º BPM. Ele foi baleado com um tiro de espingarda no tórax, no dia 7 de janeiro, em Aveiro, na Região do Tapajós, oeste paraense, durantes um cerco e um foragido da Justiça.
No dia 13 de fevereiro deste ano, o sargento Adalto Lira foi morto durante confronto em Ulianópolis, na Região do Rio Capim, nordeste paraense, em meio a um sequestro com reféns. Dias depois, todos os envolvidos no crime foram mortos pela PM em troca de tiros.