Cerca de 5 toneladas de maconha foram apreendidas em uma carreta bitrem em Rio Grande da Serra, no ABC paulista, na manhã deste domingo (24). Seis suspeitos foram detidos, sendo dois deles policiais civis. Segundo a Polícia Militar, o grupo estacionou o veículo próximo a um galpão, na avenida Humberto Rebizzi, em uma área rural.
Alguns moradores viram quando os homens começaram a descarregar tabletes de maconha e acionaram uma viatura da corporação que fazia patrulhamento na região.
Os policiais foram até o local indicado e flagraram quatro suspeitos que descarregavam o material e um na direção da carreta bitrem, modelo conhecido por ter dois semirreboques. A droga estava escondida embaixo de pacotes de ração.
O motorista contou aos policiais que carregou o caminhão na cidade de Apucarana, no Paraná, e já tinha o destino definido. Porém, enquanto estava na rodovia Anchieta, recebeu uma ligação da transportadora que informou uma mudança de planos e local de entrega.
Um Ford Ka, de cor branca, ocupado por três pessoas, interceptou o caminhão e pediu ao motorista que seguisse o veículo até a via deserta. No local, a PM acabou abordando o grupo.
Policiais suspeitos
Ainda durante a averiguação, os agentes notaram um HB20, de cor marrom, um pouco atrás. No veículo estavam dois homens, que se identificaram como policiais civis de folga.
Questionados sobre o motivo de estarem no endereço, eles apresentaram respostas inconsistentes. Em um momento disseram ter desconfiado do caminhão e decidido segui-lo e depois afirmaram se tratar de uma investigação.
Como a justificativa não se sustentava, ambos foram detidos e encaminhados à delegacia para prestar depoimento. Ainda não há informação se os agentes faziam parte do tráfico de drogas.
O motorista do caminhão e o trio que estava no primeiro carro possuem antecedentes criminais e também foram conduzidos ao Distrito Policial. Os itens ainda passarão por perícia, mas a Polícia Militar estima que 5 toneladas de maconha estivessem no veículo.
A Delegacia de Polícia de Rio Grande da Serra é responsável pela área, mas, devido ao esquema de plantão, o caso foi registrado na Delegacia de Polícia Central de Ribeirão Pires.