A caçada para prender o estuprador de uma criança de 10 anos, em Marabá, mobiliza policiais, mas ainda não foi possível encontrar e por o maníaco atrás das grades. O fato ocorreu na última quarta-feira, 17, no Núcleo Cidade Nova, em uma construção abandonada, durante o dia.
Em vídeo que circula nas redes sociais, feito por um motorista, o homem aparece entrando no terreno com a criança.
A menina, bastante abalada, passa por acompanhamento psicológico, enquanto o inquérito aberto pela Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca) tenta identificar o estuprador.
Segundo apuração feita pela polícia, o motorista que gravou o vídeo descreveu o estuprador como um homem de cerca de 40 anos. O motorista transitava pelo local em seu veículo quando observou a atitude suspeita do indivíduo.
Diz, no vídeo, o motorista: “ela era uma menina bem simples, corpo bem magrinho e entrou na construção e tem mais de 5 minutos que ele entrou para lá”. Ele também narra que entrou no terreno e viu a menina sem a parte debaixo da roupa, usando apenas uma blusa. E conta que o tarado havia fugido do local.
O superintendente da Polícia Civil no sudeste do Pará, delegado Thiago Carneiro, disse que os policiais identificaram a vítima e ela foi conduzida à Deaca, que tomou as providências. A delegada Eliene Carla de Lima, da Deaca, por sua vez, encaminhou pedido de exame sexológico forense na vítima. A menor também fez uma narrativa do ocorrido.
O que diz a lei
“Estupro de vulnerável – Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
§ 1º – Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência”.
Informações
Qualquer denúncia sobre o paradeiro do suspeito deve ser feita para o Disk Denúncia no 181 ou para o Disque Denúncia do Sudeste do Pará,: (94) 98198-3350/3312-3350. O denunciante é protegido pelo sigilo.
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