O Remo foi até João Pessoa visitar o Botafogo-PB e voltou de lá não só com mais uma derrota. Vai trazer na bagagem a certeza de que precisa de novas mudanças. O Leão mal conseguiu finalizar, não conseguiu armar uma jogada sequer de perigo de gol. O desempenho que vimos hoje, foi difícil até mesmo chamar de futebol. Uma sucessão horrível de lambanças.
Os dois times se enfrentaram nesta tarde de domingo (5), no estádio Almeidão em João Pessoa, pela terceira rodada do campeonato brasileiro da Série C. Diferente do dono da casa, que frequenta o G8 da competição, o Leão de Antônio Baena chegou em busca de seu primeiro ponto na série C deste ano.
O Remo só não segura a lanterna da competição, porque tem um saldo de gols menos pior que o Floresta-CE.
A bola rolou com um jogo truncado, equilibrado, com as duas equipes trocando passes em busca do gol, mas com as defesas prevalecendo sobre os ataques, deixando o jogo com poucas jogadas de perigo de gol.
Até que aos 16 minutos, Edmundo lançou a redonda para Joãozinho, o camisa 19 matou a bola para dentro da área, ficou de cara pro gol, chutou forte, mas a pontaria do atacante foi ruim e a bola foi torta, para fora. Naquele momento, o dono da casa estava melhor.
Mas aos 28, não teve jeito. O Remo errou na saída de bola, Thallyson tomou a redonda e cruzou da linha de fundo para o artilheiro Pipico, que não perdoou e bateu forte para o fundo das redes. Gol do Botafogo, numa bobeira da zaga remista. 1×0.
Depois do gol, o Belo ficou empolgado e foi pra cima e não parava de atacar. E aos 33 minutos, quase aumenta. Edmundo avançou, arriscou de fora da área, a bola foi no cantinho, mas Rangel estava atento e fez bela defesa, jogando a bola para escanteio.
Leão igual ou pior
Depois disso o tempo foi passando e o juizão apitou o fim do primeiro tempo. Foi uma etapa que começou equilibrada, mas com o passar do tempo, a maior qualidade da equipe do Botafogo ficou aparente, com o dono da casa abrindo o placar. Depois do gol, o jogo foi totalmente comandado pelo Belo.
Já o Remo, no geral, foi muito lento e ineficaz. Foi um primeiro tempo bastante apagado da equipe azulina. No intervalo, no vestiário, os jogadores precisavam de um choque de realidade para voltar diferente. .
O segundo tempo começou como terminou o primeiro, com o Botafogo indo pra cima do Remo. Logo aos 4 minutos, Joãozinho recebeu em profundidade no contra-ataque, invadiu a área, mas bateu por cima do gol novamente. Outro gol perdido pelo atacante.
Um minuto depois, Edmundo tabelou bem com Dudu, o atacante invadiu a área, tocou para o meio, Pipico ajeitou a redonda, no momento da finalização, Bruno Leite tocou na bola tirando o gol sem querer. Incrível.
A partir daí, o jogo esfriou, as substituições dos treinadores deixaram a partida sonolenta. O Leão, precisando reagir, não conseguia jogar futebol. O time pecava muito em todos os setores. Até o último terço do segundo tempo, o azulino nem sequer tinha finalizado na partida. Uma péssima apresentação do Clube do Remo.
E nesse marasmo, o jogo foi se estendendo até o apito final. Foi uma etapa de um péssimo futebol, deu calo nos olhos de quem viu, parecia que todos estavam dormindo, inclusive a torcida.
Para o Remo, o jogo foi um vexame, nem parecia uma equipe profissional. O Remo sem nenhum ponto na competição, nem se quer finalizou pro gol do Botafogo,
aliás, o Leão teve uma finalização, que pareceu ter despachado a bola em direção ao gol. Não só pelo resultado, mas pela atuação, o técnico balança no cargo, com esse insustentável e medíocre futebol.
Mais uma derrota na conta salgada.
Escalações:
Botafogo: Dalton, Lenon (Erick), Reniê, Wendel; Evandro;,Thallyson, Edmundo, Bruno Leite; Dudu, Joãozinho (Paulinho), Pipico.Técnico: Evaristo Piza.
Remo: Marcelo Rangel, Thalys, Ligger, Ícaro, Hélder, Jaderson (Júnior Afonso); Pavani (Adson), Matheus, Sillas (Pedro Vitor),;Guilherme Cachoeira (Echaporã), Matheus Lucas. Técnico: Gustavo Morínigo.
MELHORES MOMENTOS E GOL