Prevenido contra surpresa desagradável, embora não tenha feito uma boa partida, o Paysandu jogou o suficiente para derrotar novamente o Tapajós, desta vez por 1 a 0, garantindo vaga na semifinal do campeonato paraense deste ano. Com tempo chuvoso e gramado pesado, o Papão precisou apenas do gol do atacante Danrley para enfrentar o Águia, no próximo domingo à tarde, em Marabá.
O autor do gol, antes da metade do segundo tempo, saiu machucado do gramado, após jogada com um zagueiro do Tapajós, na entrada da área. Danrley sofreu forte pancada no rosto e saiu com o olho inchado. Já iniciou tratamento para participar do jogo de domingo.
Foi um jogo chato, no primeiro tempo. Embora com maior posse de bola, o Paysandu. criou poucas jogadas reais de gol. O problema era a conclusão dos atacantes, descalibrada e sem incomodar o goleiro Jader. Apenas dois chutes a gol causaram alguma preocupação, ambos desferidos pelo meia Ricardinho.
Na correria, o atacante Danrley não conseguia ter nenhuma chance nos pés paar finalizar a gol. Marlon também pouco fustigou a defesa santarena, ele que tem sido o melhor no Papão na frente neste começo de temporada.
Por sua vez, retraído e buscando jogadas de contra-ataque, o Tapajós apelava para a força física e velocidade de Balotelli a alternativa, sem sucesso de furar a defesa bicolor ou assustar o goleiro Elias Curzel, um ilustre espectador do jogo. Apenas um chute, tosco, foi defendido com tranquilidade pelo arqueiro bicolor.
Setor muito questionado pelos torcedores nos últimos jogos, a defesa do Papão não foi exigida em nenhum momento e nas vezes em que precisou intervir não decepcionou. O segundo tempo começou com o Paysandu indo ao ataque.
Aos 3 minutos, Ricardinho cobra escanteio, a zaga do Tapajós dá bobeira e Danrley, na pequena área, chuta para dentro do gol. Papão, 1 a 0. Aos 11, sozinho dentro da área, Serginho recebe passe precioso de Marlon e perde um gol feito. Ele ajeita e manda por cima da trave.
Depois disso, o jogo caiu bastante de produção. O Tapajós queria chegar de qualquer maneira ao gol de empate, mas faltava perna, passe certo e pontaria nos chutes. Já o Paysandu, vendo que tinha a partida nas mãos, passou a tocar a bola até o apito final do árbitro Delson Freitas, que ainda deu sete minutos de acréscimo.
Melhores momentos e o gol de Danrley