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(crônica de Armando Nogueira)
O Paysandu
está pegando um Ita no Norte e desembarca com toda corda no
Campeonato Brasileiro. É tricampeão dentro de casa, é campeão do
Norte e acaba de ser pra sempre consagrado na Copa dos Campeões. Pra
mim, que também sou daquelas bandas, o Paysandu é bem mais que um
bom time de futebol.
está pegando um Ita no Norte e desembarca com toda corda no
Campeonato Brasileiro. É tricampeão dentro de casa, é campeão do
Norte e acaba de ser pra sempre consagrado na Copa dos Campeões. Pra
mim, que também sou daquelas bandas, o Paysandu é bem mais que um
bom time de futebol.
Se o Flamengo é um estado d’alma, o Paysandu
é a própria alma paraense. É pimenta de cheiro, é o Círio de
Nazaré, é tacacá com tucupi, é Eneida de Morais, tia de Fafá,
mãe de Otávio, campeão botafoguense. É palmito de bacaba, é
Billy Blanco, é açaí, é Jayme Ovalle, inventor do Azulão, tom
profundo do azul-celeste, campeão dos campeões. E sempre será
também Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Jane Duboc, canto e
contracanto ao violão de Sebastião Tapajós, fluente como o rio que
lhe dá o sobrenome.
é a própria alma paraense. É pimenta de cheiro, é o Círio de
Nazaré, é tacacá com tucupi, é Eneida de Morais, tia de Fafá,
mãe de Otávio, campeão botafoguense. É palmito de bacaba, é
Billy Blanco, é açaí, é Jayme Ovalle, inventor do Azulão, tom
profundo do azul-celeste, campeão dos campeões. E sempre será
também Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Jane Duboc, canto e
contracanto ao violão de Sebastião Tapajós, fluente como o rio que
lhe dá o sobrenome.
O Paysandu é feijão de Santarém, é
farinha de mandioca, é jambu, é manga-espada, é maniçoba que
Raimundo Nogueira servia, declamando Manuel Bandeira:
“Belém
do Pará, onde as avenidas se chamam Estradas.
Terra da
castanha
Terra da borracha
Terra de biribá bacuri
sapoti
Nortista gostosa
Eu te quero bem.
Nunca mais me
esquecerei
Das velas encarnadas,
Verdes, Azuis, da Doca de
Ver-o-Peso
Nunca mais
E foi pra me consolar mais tarde
Que
inventei esta cantiga: Bembelelém, Viva Belém! Nortista Gostosa
Eu
te quero bem.”
Paysandu, permita-me parafrasear Caymmi,
cantando teu troféu de imensa glória: “Agora, que vens
para cá
Um conselho que mãe sempre dá
Meu filho, jogue
direito que é pra Deus te ajudar.
farinha de mandioca, é jambu, é manga-espada, é maniçoba que
Raimundo Nogueira servia, declamando Manuel Bandeira:
“Belém
do Pará, onde as avenidas se chamam Estradas.
Terra da
castanha
Terra da borracha
Terra de biribá bacuri
sapoti
Nortista gostosa
Eu te quero bem.
Nunca mais me
esquecerei
Das velas encarnadas,
Verdes, Azuis, da Doca de
Ver-o-Peso
Nunca mais
E foi pra me consolar mais tarde
Que
inventei esta cantiga: Bembelelém, Viva Belém! Nortista Gostosa
Eu
te quero bem.”
Paysandu, permita-me parafrasear Caymmi,
cantando teu troféu de imensa glória: “Agora, que vens
para cá
Um conselho que mãe sempre dá
Meu filho, jogue
direito que é pra Deus te ajudar.
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