Mais uma vez, o Paysandu sai de campo prejudicado por uma arbitragem questionável, desta vez em Ponta Grossa (PR), no empate por 1 a 1 contra o Operário, pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O lance que determinou o resultado? Um pênalti arranjado pelo VAR e confirmado pelo árbitro Lucas Guimarães Rechatiko Horn, numa decisão que deixou a torcida bicolor revoltada e escancarou o que tem sido uma constante nesta reta final de campeonato: decisões polêmicas que sempre pesam contra o Papão.
O jogo começou com o Operário pressionando, criando chances perigosas logo no primeiro minuto, mas foi o Paysandu que abriu o placar. Aos 15 minutos, Paulinho Bóia fez bela jogada pela direita e cruzou na medida para Ruan Ribeiro marcar de cabeça. Um golaço que deu ao time paraense a vantagem e mudou a dinâmica da partida.
O Operário buscou reagir, mas falhou em converter suas oportunidades na etapa inicial. O bicolor soube segurar a pressão nessa etapa do jogo.
No segundo tempo, o Operário voltou a pressionar e encontrou um “presente” inesperado. Aos 13 minutos, em um lance de dividida entre Rodrigo Rodrigues e Bryan Borges, o VAR entrou em ação e sinalizou um pênalti que poucos entenderam. O árbitro passou uma eternidade para consultar o VAR e, como já se desconfiava, não hesitou em apontar para a marca da cal, e Maxwell empatou para os donos da casa.
É difícil não se indignar quando vemos um time como o Paysandu, lutando com bravura contra o rebaixamento, ser prejudicado por decisões que parecem ser direcionadas. Os erros de arbitragem que marcam tudo contra o Papão e nada contra os adversários têm sido frequentes, e a marcação deste pênalti só reforça essa tendência.
Se o VAR está aí para corrigir injustiças, por que parece estar criando novas contra o time bicolor?
O Operário, que jogava com um a menos após a expulsão de Willian Machado, ainda tentou uma pressão final, mas não conseguiu furar a defesa do Paysandu. O empate acabou sendo ruim para as duas equipes: o time paranaense desperdiçou a chance de encostar no G-4, enquanto o Paysandu levou um ponto para casa, mas deixou o campo sentindo que poderia ter saído vitorioso, não fosse a interferência injusta do VAR.
Para o Paysandu, a luta continua. Na quarta-feira, o time recebe o Coritiba na Curuzu com a missão de garantir a vitória e tentar afastar de vez o fantasma do rebaixamento. Mas para isso, além de jogar bem, o Papão vai precisar torcer para que a arbitragem finalmente faça o seu trabalho direito e deixe o espetáculo acontecer em campo, sem interferências desastrosas que prejudicam o andamento do campeonato.
Próximos Jogos:
Paysandu: enfrenta o Coritiba, quarta-feira, às 19h30, no Estádio da Curuzu, em Belém (PA)
Operário: recebe o América-MG, quarta-feira, às 21h30, no Estádio Germano Krüger, Ponta Grossa (PR)
RAIO X DA PARTIDA
Operário 1 x 1 Paysandu Competição:
Série B do Campeonato Brasileiro – 32ª Rodada
Data: 20/10/2024 (domingo)Horário: 11h00
Local: Estádio Germano Krüger, Ponta Grossa (PR)
Árbitro: Lucas Guimarães Rechatiko Horn (RS)
Assistentes: Tiago Augusto Kappes Diel (RS) e Mauricio Coelho Silva Penna (RS)
VAR: Gilberto Rodrigues Castro Junior (PE)
Gols:
Paysandu: Ruan Ribeiro, aos 15′ do 1º tempo
Operário: Maxwell, aos 13′ do 2º tempo (pênalti)
Cartões Amarelos:
Operário: Maxwell e Rodrigo Rodrigues
Cartões Vermelhos: Operário: Willian Machado
Operário: Rafael Santos; Sávio, Joseph, Willian Machado e Gabriel Feliciano (Pará); Rodrigo Lindoso, Vinícius Diniz e Pedro Lucas (Rodrigo Rodrigues); Ronald (Felipe Augusto), Daniel (Jacy) e Maxwell (Nathan). Técnico: Rafael Guanaes
Paysandu: Matheus Nogueira; Bryan Borges, Wanderson, Quintana e Lucas Maia (Kevyn); Matheus Trindade (Netinho), João Vieira e Robinho (Jean Dias); Paulinho Bóia (J oel), Ruan Ribeiro (Val Soares) e Borasi. Técnico: Márcio Fernandes
Melhores momentos e gols