A narrativa é de Biamir Siqueira, publicada por “O Estado do Pará”: madrugada de 07 de junho de 1978. No céu claro da Baía do Sol, inexplicavelmente, uma nuvem começa a se mover em direção contrária ao vento expelindo pequenos raios multicoloridos. Era a primeira vez que se distinguia no firmamento, durante o mês de junho, algo de inusitado.
Eram precisamente 3h25. Minutos depois, um espetáculo fantástico, literalmente inexplicável, seria presenciado pelas pessoas que estavam há três horas de plantão na praça principal da Vila. Quando todos ainda comentavam, perplexos e tensos, o que tinham visto momentos antes, dois objetos voadores não identificados cruzaram o céu em impressionante velocidade.
Com uma lâmpada giratória no topo de sua superfície, os indescritíveis aparelhos, sem o menor barulho, efetuaram diversas evoluções. Navegando lado a lado, os objetos voadores, sempre abaixo das nuvens, cruzaram o céu num vaivém impressionante. Depois de 10 minutos, inesperadamente, estancaram no espaço.
O tempo em que ficaram parados não foi anotado pelo repórter. Todos, abismados, procuravam o melhor ângulo para distinguir sua forma. Quando menos se esperava, numa velocidade vertiginosa, sumiram no firmamento. Depois de um intervalo de cinco dias, no dia 13, foi reiniciada a reportagem. Os objetos voadores não identificados, nesta madrugada, passearam abaixo das nuvens durante 30 minutos.
O fato novo: em determinado momento, da nave-mãe, por intermédio de uma abertura na parte lateral do aparelho, saem seis naves menores. O que aconteceu depois foi extraordinário. A nave-mãe dirigiu-se em alta velocidade e parou entre as estrelas. Os corpos estranhos que liderou, entretanto, passaram a cruzar o céu realizando inconcebíveis manobras.
Momentos depois, desapareceram tão misteriosamente como tinham surgido. Três dias depois, o grande acontecimento registrado pela teleobjetiva de 16 milímetros. Um corpo incandescente surge no céu e se aproxima da praça em alta velocidade e pára. Totalmente visível a olho nu, inesperadamente libera seis pequenos objetos voadores não identificados.
Enquanto os seis OVNIs começam a fazer uma série de evoluções, a nave-mãe, sempre incandescente, passa sobre a praça da Baía do Sol em moderada velocidade. De repetente, pára e corre vertiginosamente para o firmamento. Foi a primeira vez que a nave ficou tão perto. Observou-se então, com bastante cuidado, todos os seus movimentos,
Localizado no horizonte como se fosse o planeta Vênus, inclusive em termos de diâmetro e brilho, o aparelho, repentinamente, desce e pára no espaço. Depois de alguns minutos, a nave incandesce. A impressão que se tem é que ela fica envolta por uma luz concentrada em sua estrutura e expele – isto foi atentamente observado – raios.
Desta forma, a nave ficou, exatamente, duas horas e trinta e sete minutos, até desaparecer no firmamento. Um detalhe: ninguém viu os aparelhos dispersados serem recolhidos.
Nas praias de Colares, Baía do Sol e perto do barranco que fica em frente ao bairro do Arapiranga, na Vigia, pontos que registraram as maiores incidências dos Ovnis, fatos como estes já tinham sido observados. O que chamou a atenção, realmente, foi a distância em que ficou a nave parada no espaço.
Nesta madrugada, além dos repórteres Biamir Siqueira e José Ribamar dos Prazeres, presenciou o inusitado espetáculo da pracinha da Baía do Sol o tabelião do Cartório de Salinópolis, Raimundo Emir d’ Oliveira, irmão do jornalista e editor-chefe do jornal “O Estado do Pará”, Walmir Botelho. (Relato transcrito do livro “Luzes do Medo”.
Foto de Ribamar dos Prazeres:
A fotografia que o Ver-o-Fato publica acima é de autoria do repórter-fotográfico José Ribamar dos Prazeres e não dos responsáveis pela Operação Prato, militares da Aeronáutica _ leia-se 1º Comar, em Belém – que à época investigaram o caso.
O registro dessa autenticidade se faz necessário porque sites da Internet costumam atribuir a autoria da obra à Aeronáutica, sem apurar o fato e numa clara desinformação.