Parlamentar, que ganhou destaque também no ano passado, foi o autor de cerca de 30% das proposições do Parlamento no primeiro semestre
Em meio ao desafio de evitar a falta de quórum nas sessões plenárias durante a intensificação da corrida eleitoral, a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) busca manter o índice de produtividade nesse segundo semestre, que entra agora na segunda semana de volta às atividades na Casa.
Na atual legislatura, o líder na apresentação de proposições é novamente o deputado Raimundo Santos (PSD), que chegou a um total de 933. Os outros parlamentares que formam o “G-5” de mais produtivos são Fábio Freitas (Republicanos), que apresentou 561; Carlos Bordalo (PT), que teve 497; Professora Nilse (PDT), com 430; e Martinho Carmona (MDB), que registrou 374.
No chamado grupo “Z-5”, ou seja, os cinco com menos proposições no período desde 2019 até o primeiro semestre passado estão Ozório Juvenil (MDB), com 31; Ângelo Ferrari, (também do MDB) e Luth Rebelo (PP), ambos com 29; Adriano Coelho (PDT), que apresentou 25; e José Maria Tapajós (PP), que enfrentou um problema de saúde, com 13. Os dados oficiais são do próprio Poder Legislativo estadual.
Somente no primeiro semestre desse ano, o deputado Raimundo Santos contabilizou 321 proposições, 216 a mais que o segundo colocado, Carlos Bordalo, com 105. No ano passado ele também liderou a produção com 399 projetos e outras peças do processo legislativo. O quantitativo até agora representa em torno de 30% do cômputo geral nos primeiros seis meses na Alepa, que ficou em 1.098 proposições.
Raimundo Santos destacou-se no período com projetos como o que fortalece o empreendedorismo feminino, o que cria programa estadual para o atendimento e tratamento de pessoas acometidas da Doença do Alzheimer, além da proposição que institui o Dia Estadual dos Heróis da Saúde, em homenagem aos profissionais na linha de frente da pandemia do novo coronavírus.
Outra iniciativa de Santos foi a que tornou Alter do Chão, no município de Santarém, patrimônio cultural de natureza material e imaterial do Pará. A tradicional prática sociodesportiva conhecida como luta marajoara, por sua vez, ganhou o título de patrimônio imaterial do Estado por meio de projeto do parlamentar.