A morte da juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira, de 46 anos, ainda está envolta em mistério após novas informações acerca do local, informado pelo marido, onde ela teria sido encontrada sem vida. O também juiz, João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, que é marido de Mônica, disse em depoimento que a teria encontrado morta dentro de seu carro, que estaria no estacionamento do edifício Rio Miño, na Avenida Gentil Bitencourt, bairro de Nazaré.
Porém, tanto a administração do Condomínio quanto a Polícia Científica do Pará estão contestando essa versão sobre o local informado no BO. Segundo informações do jornal O Liberal, o condomínio informou que o casal não mora no local e que não há nenhum registro de entrada ou saída de ambos, nem mesmo como convidados ou moradores.
Os moradores e funcionários do local também disseram não ouvir ou presenciar nada de estranho durante a noite de ontem, 16, ou madrugada de hoje, 17. A Polícia Científica foi ao edifício Rio Miño e também informou que o caso não ocorreu no prédio.
Segundo informações, o juiz na verdade mora no edifício Real Dream, localizado na Travessa Três de Maio, entre as avenidas Governador José Malcher e Magalhães Barata, onde os peritos também estiveram para realizar análises.
No BO feito pelo juiz, ele narra que encontro a companheira morta dentro do carro dele. Ele diz que o casal teve uma ” pequena discussão sobre relacionamento”, na noite anterior, e que por volta das 22h30, a juíza arrumou suas coisas dizendo a ele que “iria viajar”. Já na manhã de hoje, 17, por volta das 6h40, o magistrado “acordou e não encontrou a chave do carro, pegando a chave reserva paar sair para trabalhar”.
E mais: Que ao chegar na garagem onde o carro estava estacionado, a porta estava aberta e, nesse momento, pensou que a esposa “tinha passado a noite dentro do carro, mas ao se aproximar percebeu que ela tinha cometido suicídio” e para isso usou a arma dele, que sempre fica guardada dentro do carro. Ele também disse que percebeu que o corpo “já estava enrijecido, frio, e tinha sangue saindo da boca”.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
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