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Causou furor entre
os presentes – durante debate na tarde de ontem, na sede da OAB-Pará
sobre a situação do Iasep/Pas, o plano de saúde dos servidores do
Estado – a intervenção feita pelo presidente da Associação dos
Concursados do Pará (Asconpa), José Emílio Almeida (foto). O debate havia
sido provocado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Pará
(Sindpol), presidido por Pablo Farah. Na mesa estavam o presidente da
Ordem, Jarbas Vasconcelos, Ivanilda Pontes, também da OAB, além da
vice-presidente do Iasep, Ana Luiza Salgado e do procurador Jurídico
do órgão, Olavo Câmara.
os presentes – durante debate na tarde de ontem, na sede da OAB-Pará
sobre a situação do Iasep/Pas, o plano de saúde dos servidores do
Estado – a intervenção feita pelo presidente da Associação dos
Concursados do Pará (Asconpa), José Emílio Almeida (foto). O debate havia
sido provocado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Pará
(Sindpol), presidido por Pablo Farah. Na mesa estavam o presidente da
Ordem, Jarbas Vasconcelos, Ivanilda Pontes, também da OAB, além da
vice-presidente do Iasep, Ana Luiza Salgado e do procurador Jurídico
do órgão, Olavo Câmara.
Os dois dirigentes
do Iasep haviam acabado de falar – em resumo, afirmaram que estava
tudo bem no órgão – e a direção da mesa passou o microfone para
José Emílio, que em nome da Asconpa mirou o foco nos problemas
enfrentados pelos trabalhadores do próprio Iasep, que há anos
reivindicam melhores condições salariais, pagamento de
insalubridade e um novo concurso público com oferta de pelo menos
150 vagas.
do Iasep haviam acabado de falar – em resumo, afirmaram que estava
tudo bem no órgão – e a direção da mesa passou o microfone para
José Emílio, que em nome da Asconpa mirou o foco nos problemas
enfrentados pelos trabalhadores do próprio Iasep, que há anos
reivindicam melhores condições salariais, pagamento de
insalubridade e um novo concurso público com oferta de pelo menos
150 vagas.
Entre os pontos
destacados pelo líder da Asconpa estão a falta de efetivo para
atender a grande demanda de serviços – “apesar da existência de
dezenas de pessoas que trabalham sob o regime de contrato temporário,
além de terceirizados e comissionados”. O último concurso público
realizado, lembrou ele, ocorreu em 2010, ofertando minguadas 139
vagas.
destacados pelo líder da Asconpa estão a falta de efetivo para
atender a grande demanda de serviços – “apesar da existência de
dezenas de pessoas que trabalham sob o regime de contrato temporário,
além de terceirizados e comissionados”. O último concurso público
realizado, lembrou ele, ocorreu em 2010, ofertando minguadas 139
vagas.
“No Iasep, o plano
de cargos e salários está pronto, mas o governador do Estado se
recusa a aprová-lo. A maioria dos servidores do órgão recebe
salário mínimo e há seis anos o vale refeição não é
reajustado”, afirmou José Emílio, denunciando que os servidores
atendem segurados acometidos de doenças contagiosas, como a
tuberculose, sem receber insalubridade.
de cargos e salários está pronto, mas o governador do Estado se
recusa a aprová-lo. A maioria dos servidores do órgão recebe
salário mínimo e há seis anos o vale refeição não é
reajustado”, afirmou José Emílio, denunciando que os servidores
atendem segurados acometidos de doenças contagiosas, como a
tuberculose, sem receber insalubridade.
Ele apontou que, no
prédio do Iasep da avenida Gentil Bittencourt, estão os maiores
problemas, mas existem problemas também na sede localizada na
travessa D. Romualdo de Seixas e nas agências do interior. E, sobre
os discursos de Ana Luiza Salgado e Olavo Câmara, o presidente da
Asconpa foi incisivo ao declarar que, como servidor público
estadual, associado ao Iasep, “queria me associar ao Iasep do
discurso deles, pois é perfeito, diferente do meu, que tem muitos
problemas no atendimento ao associado e aos convênios”.
José Emílio, numa
estocada aos discursos de Salgado e Câmara, afirmou que os dois
dirigentes, ao falarem do Iasep, lembram a figura de um “cachorro
tentando morder o próprio rabo”. E denunciou que há médicos do
Instituto que fazem cobrança “por fora” aos pacientes que vão
se submeter a alguma cirurgia
estocada aos discursos de Salgado e Câmara, afirmou que os dois
dirigentes, ao falarem do Iasep, lembram a figura de um “cachorro
tentando morder o próprio rabo”. E denunciou que há médicos do
Instituto que fazem cobrança “por fora” aos pacientes que vão
se submeter a alguma cirurgia
Nesse momento, o
diretor jurídico Olavo Câmara pediu que José Emílio desse o nome
do médico, observando que o sindicalista deveria denunciá-lo antes
da cirurgia. A resposta provocou risadas entre outros integrantes da
mesa de debates e a plateia. José Emílio disparou: “ ninguém com
juízo normal denunciaria alguém que vai anestesiá-lo e depois
cortá-lo numa mesa de cirurgia”. Em seguida, emendou que esse é
um problema que a direção do Iasep deve averiguar.
diretor jurídico Olavo Câmara pediu que José Emílio desse o nome
do médico, observando que o sindicalista deveria denunciá-lo antes
da cirurgia. A resposta provocou risadas entre outros integrantes da
mesa de debates e a plateia. José Emílio disparou: “ ninguém com
juízo normal denunciaria alguém que vai anestesiá-lo e depois
cortá-lo numa mesa de cirurgia”. Em seguida, emendou que esse é
um problema que a direção do Iasep deve averiguar.
Por fim, enfatizou
que os problemas do Iasep são de responsabilidade do governo do
Estado, que não tem o menor interesse em ter um plano de saúde de
qualidade para oferecer ao servidor público.
que os problemas do Iasep são de responsabilidade do governo do
Estado, que não tem o menor interesse em ter um plano de saúde de
qualidade para oferecer ao servidor público.
Pablo Farah, por sua
vez, criticou a redução dos serviços do Iasep no interior do
Estado, informando que famílias precisam se deslocar de Marabá,
Altamira e Itaituba, dentre outros municípios, para receber
atendimento médico em longas filas de espera nas unidades de Belém.
Ele também denunciou que o Iasep está descredenciando muitas
clínicas, hospitais e médicos que reclamam no atraso dos
pagamentos pelo Estado dos serviços prestados.
vez, criticou a redução dos serviços do Iasep no interior do
Estado, informando que famílias precisam se deslocar de Marabá,
Altamira e Itaituba, dentre outros municípios, para receber
atendimento médico em longas filas de espera nas unidades de Belém.
Ele também denunciou que o Iasep está descredenciando muitas
clínicas, hospitais e médicos que reclamam no atraso dos
pagamentos pelo Estado dos serviços prestados.
“Estão pagando as
clínicas e hospitais até com oito meses de atraso”, disse Pablo
Farah, informando que os descontos no salário dos servidores variam
de R$ 50 a R$ 500 por mês, conforme a remuneração de cada um.
clínicas e hospitais até com oito meses de atraso”, disse Pablo
Farah, informando que os descontos no salário dos servidores variam
de R$ 50 a R$ 500 por mês, conforme a remuneração de cada um.
Os números do Iasep
impressionam: 253.765 associados e 608 empresas credenciadas em todo
o Pará. Em torno de 2 mil servidores atuam em cada unidade, na
capital e interior. Em maio passado, diretores do Iasep estiveram em
Goiânia (GO) para conhecer o modelo de gestão do órgão similar.
impressionam: 253.765 associados e 608 empresas credenciadas em todo
o Pará. Em torno de 2 mil servidores atuam em cada unidade, na
capital e interior. Em maio passado, diretores do Iasep estiveram em
Goiânia (GO) para conhecer o modelo de gestão do órgão similar.
Eles voltaram impressionados a Belém, dizendo que o instituto goiano
tem “um elevado grau de satisfação de usuários e um número
pequeno de reclamações, entre os estados que mantêm uma estrutura
de assistência à saúde dos
servidores públicos”.
tem “um elevado grau de satisfação de usuários e um número
pequeno de reclamações, entre os estados que mantêm uma estrutura
de assistência à saúde dos
servidores públicos”.
Que
inveja !
inveja !
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