Popularmente chamado de “número de SP”, não é exatamente uma ligação inoportuna de São Paulo. Pode ser de Londrina, Natal, Curitiba, Mato Grosso do Sul. Seu perfil é de uma ligação que você atende e uma pessoa diz “alô” ou “oi” – as vezes até não diz nada – e logo a ligação é encerrada.
Se você tiver outro chip, logo em questão de 3 segundos também ligarão com a mesma tramoia. Multiplique isso por 10 ou 20 vezes ao dia e o resultado é um estresse profundo.
No começo desta praga que se apossou dos nossos celulares, diziam que eram golpistas ou gente do presídio querendo fazer engenharia social para te roubar, mas duvido que mesmo o ladrão mais raçudo seja tão chato e insistente a este ponto.
Estou naquele mês que o salário acaba em dois dias, que o gás acaba quando não deveria, quando o licenciamento do carro vem com duas multas e o verão de Belém faz os ônibus virarem um forno, mas nada me tira mais do sério do que essas ligações a cada 15 minutos.
De um tempo pra cá, resolvi parar de resistir: simplesmente deixo tocar. Não atendo nada que não seja ligação do whatsapp ou número da agenda. Se eu ganhar na Mega Sena e a Caixa quiser me avisar através de ligação, vou perder! Não aguento mais e acho que isso é uma opinião geral. Em todo lugar ouço relatos.
As eleições estão chegando, fica a dica para os candidatos: quem disser que acaba com esse tormento, certamente ganha!
Tem quem goste, como algumas pessoas infiéis, pois na primeira ligação da amante, dizem: calma, amor, é aquele “número de SP” de novo!
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