Uma mulher foi presa na Califórnia, nos Estados Unidos, por um crime que chocou a comunidade e permaneceu sem solução por três décadas. Pamela Ferreyra, de 60 anos, foi detida na quinta-feira (17/10) sob a acusação de assassinato, após testes de DNA confirmarem que ela é a mãe biológica de um bebê encontrado morto em um lixão em 1994.
O recém-nascido, conhecido apenas como “Bebê Garin” em referência à estrada onde o corpo foi encontrado, foi descoberto por um catador de latinhas em um saco de papel. A causa da morte ainda não foi determinada, e os testes continuam para determinar a idade exata do bebê no momento do abandono e se ele estava vivo ou já morto quando foi deixado no local.
A investigação, reaberta no ano passado, foi impulsionada pelos avanços na tecnologia de DNA, que permitiram identificar a mãe biológica do bebê. A polícia acredita que o corpo permaneceu exposto no lixão, localizado em uma área rural de Monterey, por cerca de duas a três semanas antes de ser encontrado.
“Toda criança merece proteção e pessoas que a defendam e busquem justiça para elas”, afirmou a xerife do Condado de Monterey, Tina M. Nieto, expressando alívio por finalmente haver um avanço no caso.
A prisão de Pamela Ferreyra, que trabalha como prestadora de cuidados de saúde em domicílio e é mãe de vários filhos, marca um ponto final em uma investigação que durou décadas. O caso serve como um lembrete da importância da persistência na busca por justiça, mesmo nos crimes mais antigos e complexos.
Os avanços na tecnologia de DNA têm sido cruciais na resolução de casos antigos, como o do “Bebê Garin”. A capacidade de identificar indivíduos a partir de vestígios genéticos minúsculos tem revolucionado a investigação criminal, permitindo que a polícia resolva crimes que antes pareciam insolúveis.
O caso de Pamela Ferreyra demonstra o poder da ciência na busca por justiça e oferece esperança para as famílias de outras vítimas de crimes não resolvidos. A prisão da suspeita, após 30 anos, é um lembrete de que a verdade, por mais difícil que seja de encontrar, eventualmente pode vir à tona.
Do Ver-o-Fato, com informações do extra.globo.com