A Delegacia de Combate aos Crimes Discriminatórios e Homofóbicos da Polícia Civil investiga um crime de racismo religioso em um terreiro de umbanda localizado em Mosqueiro, distrito de Belém.
O terreiro “Morada de Marabô” teve as imagens de caboclos e orixás destruídas. Ángela, uma das responsáveis pelo local, disse que o terreiro já existe há cerca de dez anos e nunca tinha sofrido nenhum ataque.
A Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh) do Pará visitou o terreiro nesta quarta (6). Foram registrados ao menos 9 casos de racismo religioso desde abril de 2023.
No último domingo (3), o terreiro teve as imagens de caboclos e orixás destruídas.
Pela legislação brasileira, o racismo é crime e como tal deve ser sempre tratado. No início deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma lei que equipara a injúria racial ao crime de racismo e cita especificamente o racismo religioso (Lei 14.532). O criminoso pode ser condenado a cinco anos de prisão.