No sábado, amigos e familiares pediram doação de sangue para o cabo da Rotam, Elder Vilhena dos Santos, de 36 anos, que lutava pela vida no Hospital Metropolitano, após sofrer, na semana passada, ataque de um homem com uma barra de ferro acometido de surto esquizofrênico.
Com traumatismo craniano em razão do ataque que sofreu, Elder não resistiu e faleceu no começo desta noite de segunda-feira, 18.
“Ele morreu combatendo o bom combate, mas agora se foi, deixando esposa e um filho pequeno”, escreveu um colega de farda da Polícia Militar nas redes sociais. Outros militares e internautas também lamentaram a morte do cabo.
Muito ainda tentam entender como foi que ele foi atingido pelos golpes do homem em crise psicótica, que acabou morto a tiros, após frustradas tentativas e 17 tiros de balas de borracha para paralisá-lo. Nas imagens das redes sociais é possível ver o cabo correndo de costas, tropeçando, caindo e sendo atingido por golpes na face e cabeça.
O Ministério Público Militar, por meio do promotor Armando Brasil, apura o caso. Para Brasil, o tiro que matou o agressor do cabo foi “ato de legítima defesa”. Sem isso, além do ataque ao cabo, ele poderia ferir outras pessoas.
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