A comunidade temia que o fato viesse a acontecer. E aconteceu: desde o Natal, entrando no Ano Novo, uma multidão desembarcou na paradisíaca ilha banhada pelo Oceano Atlântico. Entre os muitos que queriam apenas relaxar e sossegar, uma galera apareceu e se juntou a outros “turistas” sem noção ou precaução, formando aglomerações, sem máscara e desafiando a temida Covid-19.
Uma festa na praia, ontem à noite, deu as boas – ou más – vindas a 2021. A Polícia Militar apareceu, pediu ordem, lembrou do decreto estadual que proíbe aglomerações e pessoas sem maścara, mas assim que saiu do local tudo voltou aos deus-dará. Os nativos da ilha também reclamaram, mas entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
“Uma senhora, moradora aqui de Algodoal, morreu de Covid. Estava internada nesta semana no Hospital do Hangar, em Belém. E ainda aparece uma turma de gente sem noção para trazer a doença para a ilha”, desabafou um pescador. Ele completou: “depois da farra e da Festa da Covid eles vão embora pra Belém, deixando a gente sem saber se pegou ou não a praga dessa doença”.
Outra moradora aproveitou o apelo ao Ver-o-Fato por “mais polícia em Algodoal” para denunciar que as aglomerações são incentivadas por uma bar conhecido por Lua Cheia, que seria também ponto de venda de drogas para os viciados. O bar funciona há anos, não tem licença e libera geral para menores. Deve ter padrinho político, porque ninguém consegue fechar.
Até a prefeitura do município está na bronca: a prefeita é acusada de destratar os servidores e não pagar os salários atrasados.
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