O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a taxa de desocupação nos três meses até março deste ano em 7,9%, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a taxa de desocupação nos três meses até março deste ano em 7,9%, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
Se considerarmos a trajetória do desemprego neste ano, este é o terceiro mês consecutivo de aumento no número de pessoas querendo trabalhar sem conseguir uma vaga. No trimestre terminado em dezembro do ano passado, esse número chegou a 7,4% – que é o patamar mais baixo desde janeiro de 2015. No período até janeiro, foi a 7,6%; e, nos três meses até fevereiro, 7,8%.
Mas por que, então, parte da mídia destaca a queda do desemprego com as taxas em 7,9% ? Porque esse é o menor patamar para um trimestre terminado em março desde 2014. E isso também é importante, afinal, indica que se considerada a sazonalidade do número ele está em um nível historicamente baixo.
Desde a implantação da PNAD contínua pelo IBGE, em janeiro de 2012, em quatro dos 12 levantamento até 2023, em 10 oportunidades os três primeiros meses do ano registraram aumento consecutivo nas médias trimestrais. Duas vezes, em 2012 e 2022, esse padrão foi quebrado, com alta em janeiro e queda ou manutenção nos dois meses seguintes.
Isso mostra que, de certo ponto de vista, é comum a altas consecutivas nas médias aferidas no primeiro trimestre. É importante notar, no entanto, que em quatro das 10 oportunidades em que isso ocorreu, o desemprego continuou a subir após o mês de março (2014, 2015, 2016 e 2020), e, nas outras seis vezes, os brasileiros viram o cenário do mercado de trabalho melhorar (2013, 2017, 2018, 2019 e 2021).
Parte do noticiário escolheu o copo meio cheio para olhar – o menor patamar desde 2014. Outra parte o risco de uma espiral de aumento no desemprego visto em 40% das vezes – em três delas durante o governo Dilma e, na quarta, durante o primeiro ano de pandemia, no mandato de Bolsonaro.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a taxa de desocupação nos três meses até março deste ano em 7,9%, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
Se considerarmos a trajetória do desemprego neste ano, este é o terceiro mês consecutivo de aumento no número de pessoas querendo trabalhar sem conseguir uma vaga. No trimestre terminado em dezembro do ano passado, esse número chegou a 7,4% – que é o patamar mais baixo desde janeiro de 2015. No período até janeiro, foi a 7,6%; e, nos três meses até fevereiro, 7,8%. (Do Ver-o-Fato, com informações de O Antagonista)