Nesta quarta-feira (3), na Marabá Pioneira, a Polícia Civil prendeu os assaltantes responsáveis por manterem o empresário Jhonattan Rechzinski, conhecido como Pitú, e sua família reféns por aproximadamente 40 minutos no último domingo (31). Seis indivíduos foram detidos durante a operação, sendo acusados de participação em quadrilhas e outros crimes. A ação também resultou na apreensão de armas utilizadas no crime e na recuperação do material roubado.
O foco da ação policial na região conhecida como PAC era desmantelar grupos ligados ao crime organizado, homicídios e tráfico de drogas. O superintendente de Polícia Civil, delegado Vinicius Cardoso, afirmou que a operação visava não apenas desbaratar essas organizações criminosas, mas também dissuadir atividades de roubo que têm impactado a comunidade local.
Além das prisões, foram apreendidas armas de fogo ilegais, contribuindo para desarticular as ações violentas perpetradas pelos grupos criminosos. Durante as buscas, foram recuperados objetos roubados da residência do empresário, incluindo valiosas joias, corroborando a participação dos criminosos no assalto.
O assalto à residência do empresário teve grande repercussão no domingo (1º). Pitú e sua família foram alvos de sete indivíduos armados, que vasculharam a casa em busca de dinheiro, joias e obrigaram o empresário a realizar transferências via PIX. Suspeita-se que os assaltantes estivessem familiarizados com a rotina da vítima, possivelmente monitorando suas atividades por meio das redes sociais, onde ele documentava ações beneficentes.
Os invasores, encapuzados, renderam Pitú, sua família e amigos presentes na residência, mantendo-os em um cômodo enquanto realizavam o roubo. Além de objetos de valor, o empresário foi forçado a efetuar transferências PIX para contas indicadas pelos assaltantes. A polícia destacou a violação do sistema de segurança da residência, evidenciada pelo fácil acesso dos criminosos.
O empresário, em um vídeo divulgado após o ocorrido, relatou o trauma vivenciado durante o assalto, destacando a ausência de violência física. A investigação continua para identificar todos os envolvidos e esclarecer os detalhes do crime, buscando garantir a segurança da comunidade e a punição dos responsáveis. Do Ver-o-Fato, com informações do portal Correio de Carajás