A Polícia Civil do Pará informou hoje (29), que a força-tarefa instituída para investigar a morte da menina Ravyla Sousa, de 10 anos, crime que revoltou a população do município de Viseu, no nordeste do estado, cumpriu mais um mandado de prisão temporária, na manhã desta terça-feira, contra um dos suspeitos de participação no crime.
A prisão do suspeito foi decretada pela justiça estadual na última sexta-feira (25), mas só agora ele foi capturado. É o segundo acusado de matar a criança preso. Segundo a polícia, após ser interrogado, por aproximadamente cinco horas, o suspeito foi conduzido para exames periciais no Centro de Periciais Cientificas Renato Chaves e posteriormente será encaminhado ao sistema penitenciário.
Segundo a apuração dos fatos, o homem foi apontado como a última pessoa a ser vista com a menina Ravyla Sousa. Em um dos depoimentos colhidos, uma menor de idade, informou que foi assediada pela mesma pessoa, com palavras de baixo calão. Diante das informações, a Policia Civil representou pela prisão temporária, expedida pela justiça.
As investigações são conduzidas pela Diretoria de Polícia do Interior e Superintendência Regional da Zona Bragantina para identificar outros possíveis envolvidos no caso. No último domingo (27), a Polícia Civil deu cumprimento ao primeiro mandado de prisão, na Superintendência de Capanema. As investigações apontaram que o indiciado teve participação direta no crime, em coparticipação com o preso desta terça-feira.
A criança desapareceu no dia 21 deste mês e foi encontrada morta cinco dias depois. Durante as investigações, imagens de circuito interno de câmeras foram analisadas, oitivas realizadas e o veículo deixado no hotel pelo vendedor de sabonete, também foi apreendido e periciado, junto a outros objetos pessoais.
“Temos a convicção de que ao final de nosso inquérito, que está sendo conduzido com muita cautela, vamos chegar a nosso objetivo de esclarecer todas as circunstâncias em que o crime ocorreu, desde o rapto da criança. Estamos buscando de todas as formas e de maneira minuciosa elucidar as motivações e se há outros envolvidos de forma direta ou indiretamente no crime. Com a prisão de hoje, vamos aprofundar as investigações e realizar novas oitivas”, disse o delegado-geral, Walter Resende.