Inúmeros vídeos já foram produzidos por moradores ribeirinhos, mas nada é feito para pegar os criminosos e apreender a madeira clandestina transportada diariamente por balsas. Os rios da região de Barcarena, Abaetetuba, Moju e Acará são as rotas dos crimes ambientais traduzidos na devastação de florestas e lucros para empresários sonegadores de impostos.
Em denúncia gravada em vídeo e enviada ao Ver-o-Fato, moradora ribeirinha do Rio Mucuruçá, em Barcarena, narra que não sabe de onde aparecem tantas balsas lotadas com madeira que trafegam todos os dias pela região. O movimento é a qualquer hora do dia ou da noite, diz a moradora ao repórter The Otaciano.
Ela conta cerca de 10 balsas, diariamente, fora as que trafegam durante a madrugada, quando os moradores estão dormindo, passam pelo rio. A fiscalização de órgãos como Semas ou Ibama é inexistente na área.
O risco de acidentes para pequenas embarcações, como rabeta e “casquinho”, como diz a moradora, é enorme. Eles usam essas embarcações em suas atividades cotidianas. “Às vezes eles surgem no escuro e pelo movimento das águas, de repente, a gente se espanta”.
A moradora apela à Marinha – leia-se Capitania dos Portos – para que faça alguma coisa, já que os órgãos ambientais dormem o sono profundo da omissão. Veja o vídeo:
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