Por meio de denúncia do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), em Altamira, agentes ambientais federais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) identificaram e inutilizaram um garimpo ilegal de ouro, que causava impactos socioambientais em aldeias da Terra Indígena Menkragnoti.
Os rejeitos gerados pela lavra garimpeira ilegal alcançavam o Rio Pixaxa, afetando aldeias próximas ao curso d’água, com contaminação dos meios de subsistência das comunidades indígenas locais. A atividade ilícita ocorria no entorno da terra indígena, com uso de três motores estacionários e três mil litros de óleo diesel, itens inutilizados, e uma quantia de mercúrio, que foi apreendida.
A exploração mineral de ouro para ser legal necessita da Permissão de Lavra Garimpeira (PLG), emitida pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Na operação Xapiri-remoto, o Ibama analisou por meio de imagens de satélite as PLGs emitidas em todo o estado do Pará e constatou irregularidades ambientais em 38 delas, que foram suspensas.