Com duas chapas inscritas, as eleições para reitor da Universidade do Estado do Pará (Uepa) entram na reta final. O dia 30 de março é o último dia regimental de campanha para o pleito. O Tribunal Regional Eleitoral forneceu as urnas eletrônicas e a eleição ocorrerá em dia letivo comum.
O voto não é obrigatório, mas a julgar pela última eleição, a presença passará de 75% do eleitorado de técnicos e professores, e ficará em cerca de 50% entre os estudantes, a comunidade costuma participar e se envolver.
Os candidatos são conhecidos da Uepa: Chapa 01: o atual reitor Clay Chagas e Ilma Ferreira, ele geógrafo e ela enfermeira, tentam a reeleição com propostas de fazer o que não fizeram no primeiro mandato.
Do outro lado da disputa, a chapa 2 é composta por dois ex-alunos e hoje professores: Anderson Maia, pedagogo, e Niele Moraes, médica geriatra, pretendem representar a voz da mudança. Todos os candidatos têm doutorado há mais de cinco anos em universidades reconhecidas, requisito mínimo para se inscrever ao cargo.
A poucos dias da eleição, a chapa
de oposição dispara nas pesquisas de intenção de voto. O Instituto Acertar consultou a comunidade acadêmica no período de 20 a 24 de março para saber qual o melhor candidato para ocupar o cargo de reitor e vice-reitor da UEPA e a chapa 2 aparece à frente da atual gestão.
A pesquisa entrevistou 863 eleitores entre técnicos, professores e estudantes da
universidade divididos na capital e interior do estado. A margem de erro é de 3,2 para
mais e para menos.
A chapa 2 foi a mais citada na pesquisa espontânea alcançando 43,5% dos
entrevistados, enquanto que a chapa 1, da atual gestão, não passou de 34,4%. O
número de indecisos é de 20,6%.
A eleição será no próximo dia 2 de abril e será realizada nos 23 campi da UEPA, na capital e no interior do estado.
Já na estimulada, a chapa 2 sobe para 47,6%, enquanto a atual gestão está com 39,6% numa diferença de 8%. Já o índice de rejeição da Chapa 1 alcançou 31,1% enquanto a Chapa 2 apresentou 19,6%.
