Por Eliana Silva de Souza
Começa nesta terça, 15, mais uma edição do The Voice, na noite da Globo, e que irá ao ar às terças e quintas após a novela Travessia. Algumas novidades estarão no ar, como a estreia de Fátima Bernardes como apresentadora e da entrada da paraense Gaby Amarantos como nova técnica, ao lado de Lulu Santos, Iza e Michel Teló.
O que mais lhe chama atenção nesse tipo de atração?
A determinação das pessoas em querer realizar seus sonhos e os milagres que a gente presencia, por exemplo, de alguém que chega nas Audições às Cegas extremamente nervoso e faz uma entrega; e duas semanas depois, nas Batalhas, incendeia a plateia, surpreende e se supera. Eu acho que isso é presenciar milagres.
O que é importante para se dar bem nas provas?
Falando especificamente do Time Gaby, considero muito importante que o participante venha com ousadia. Acho que a gente tem de vir com ousadia de um modo geral: no canto, na interpretação, na forma de se apresentar… vir com ‘sangue nos olhos’, com vontade de vencer e ter coragem de fazer o que ninguém tem, porque de gente igual por aí já está cheio. A gente quer quem tem coragem de ser especial e diferente.
O que a faria não apertar o botão e virar a poltrona?
Não aperto o botão para quem eu vejo que já vem com medo. Isso não significa uma voz extremamente eloquente, mas sentimos na voz aquela pessoa que chega com uma insegurança que transborda. Eu acho que, quando você decide estar naquele palco, tem de vir com tudo, com a voz inteira, não dá para vir com a voz pela metade. Eu prezo muito por isso.
Ser jurada a faz lembrar o começo de carreira?
Lembra muito, porque eu recebi muitos “nãos”. Tantas cadeiras não viraram para mim no início da minha carreira, e eu sempre aproveitei todos esses “nãos” e transformei, ressignifiquei. Então, estar ali é também reafirmar para mim, enquanto artista do Norte, da Amazônia, brasileira, e para as pessoas que acreditam em mim e que sempre sonharam em me ver em lugares privilegiados, para dizer para elas que eu estou trabalhando e fazendo o meu máximo para poder honrar esses lugares. O The Voice virou a cadeira para mim, e eu, enquanto técnica, quero virar a cadeira para talentos que vão trazer alegria e amor para o povo brasileiro. É de arte, amor e educação que a gente precisa.
O que podemos esperar da Gaby técnica dessa edição?
Eu estou construindo um time pensando nos artistas com esse 360: o centro é a voz, claro, o importante é a voz, mas estou vindo com um slogan que valoriza a performance, a evolução, artistas que cheguem e queiram ser diferentes, cantar estilos diferentes, e que se proponham a se arriscar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.