Gentileza que gera gentileza! Foi após um ato de bondade que uma família “adotou” um vizinho idoso viúvo do bairro, que era sozinho nesse mundo. Agora ele passa todo final de semana com o casal e as crianças.
Tudo aconteceu depois que eles compraram uma casa, se mudaram, e o idoso Paul Callahan, de 82 anos, apareceu oferecendo a escada dele para Wilson fazer os reparos na nova residência. A partir daí, a família de oito pessoas e o novo vizinho se aproximaram e Paul, que perdeu a esposa recentemente, assumiu o papel de vovô de todos eles.
Sharaine Caraballo e seu marido Wilson conheceram Paul em março do ano passado e descobriram que o vizinho idoso tinha ficado viúvo seis meses antes de a família se mudar a Costa Leste para o Texas, nos Estados Unidos.
“Um dos meus maiores medos era conhecer nossos novos vizinhos. Eu queria saber quem eles seriam e como seriam. […] Quando Paul nos recebeu no bairro, eu sabia que tinha feito a escolha certa”, disse Sharaine, que é de Pawtucket, Nova Inglaterra.
A família Caraballo e o vovô Paul agora se veem dia sim, dia não. Eles convidam o idoso para todos os churrascos na nova casa e passam todos os feriados juntos. No último Dia dos Pais, Paul ganhou de presente uma roupa nova família Caraballo.
Sharaine e Wilson contam que o vovô dá conselhos e ajuda com todos os tipos de problemas que enfrentavam em sua nova casa. “Ele vem com ferramentas. Ele traz chaves de fenda e ensina Wilson a consertar a garagem e Wilson segue todos os seus conselhos”, explicou Sharaine.
Além dos pais, o idoso também conquistou os filhos deles. “Ele sempre vem com pequenas bugigangas para as crianças. Eles brincam muito com ele e o chamam de Tio Paul. Ele tem histórias para dias. Os filhos de Sharaine amam tanto o vovô Paul quanto ela e o idoso se esforça para que eles também se sintam em casa.
Por mais que Paul tenha ajudado a família, Sharaine acha que sua família desempenhou um papel importante nesses meses após o falecimento da esposa de Paul.
Vivia com a casa cheia
“Perguntei o que o atraiu até nós e ele disse que era uma pessoa muito sociável e que cresceu com muitas crianças”, contou a mãe. Sozinho no mundo, Paul sempre teve a casa cheia antes de perder os parentes.
Ele contou a Sharaine: “’Foi assim que eu cresci, minha casa sempre foi onde todo mundo ficava”. “Ele também é o último de seus irmãos, que já faleceram”, concluiu a mãe que abraçou o idoso vizinho com todo carinho.