A falta de delegado, investigadores e escrivães de polícia na Delegacia da Polícia Civil de Atendimento à Mulher, à Criança e ao Adolescente de Paragominas, na Região do Rio Capim, sudeste do estado, fez com que o Ministério Público do Pará, publicasse uma portaria sobre possíveis atos de improbidade administrativa naquele município.
Os fatos foram denunciados através da notícia de fato nº 001518-032/2021, encaminhada por moradores à 2ª Promotoria de Justiça de Paragominas.
De acordo com o documento, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, Criança e Adolescente de Paragominas está funcionando precariamente, apenas com uma delegada de polícia, que responde por duas especialidades, não havendo investigadores e escrivãs de carreira.
Além do mais, segundo as denúncias, há indícios da falta de condições de segurança no prédio da Deam/Deaca da cidade. Diante dos fatos, o promotor de justiça local, Carlos Lamarck Magno Barbosa, instaurou um procedimento preparatório com o objetivo de apurar o caso para responsabilização dos atos, que podem ser configurados como de atos de improbidade administrativa.
O resultado da investigação vai ser transformado em uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o governo do estado e o secretário de Segurança Pública.