A propósito do pedido da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Pará (ADUFPA) encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF)para que as três corporações militares sediadas em Belém e Marabá, Exército, Marinha e Aeronáutica, disponibilizem leitos em seus hospitais e tratamento de Covid-19 aos civis – https://ver-o-fato.com.br/belem-adufpa-aciona-fiscal-da-lei-para-que-hospitais-militares-atendam-civis-com-covid-19/ – o Exército, por meio de seu Centro de Comunicação Social, enviou ao Ver-o-Fato a seguinte nota:
“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Exército Brasileiro, desde março de 2020, vem trabalhando diuturnamente no combate à Pandemia de Covid-19, em apoio ao Ministério da Saúde e aos governos dos estados, de forma a assegurar o mais rápido e tempestivo suporte às necessidades da população.
O Sistema de Saúde do Exército é dimensionado para atender aos militares, aos pensionistas, aos servidores civis, aos ex-combatentes e aos dependentes e, mesmo assim, esse Sistema é complementado pelos hospitais e clínicas conveniadas, as chamadas organizações civis de saúde. Tal complemento se faz necessário, pois a estrutura assistencial dos hospitais militares do Exército não tem se mostrado suficiente para atender toda a demanda existente.
A atual pandemia, que vem impactando os Sistemas de Saúde Pública e Privada no país, também tem afetado, de forma idêntica, os hospitais militares, elevando as taxas de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva e dos demais leitos hospitalares.
Cabe destacar que os militares da ativa infectados pela Covid-19 apresentam números superiores à média nacional, pois estão engajados em atividades que lhes são legalmente atribuídas e que foram mantidas sem interrupção ao longo da pandemia. Tal fato, somado à grande quantidade de dependentes, militares da reserva, reformados e pensionistas (normalmente de idade bastante avançada) que são atendidos por Lei, tem mantido o Sistema de Saúde do Exército e seus hospitais no limite de suas capacidades.
Como no restante do país, essa situação se mostra extremamente volátil, evoluindo diariamente. Assim, o Exército Brasileiro tem buscado incessantemente soluções para abrir novos leitos, equipar as suas estruturas hospitalares e contratar novos profissionais especializados.
Pode-se concluir, portanto, que mesmo com seu Sistema de Saúde fortemente pressionado e sofrendo das mesmas carências de recursos e de pessoal dos Sistemas Público e Privado, o Exército Brasileiro continua executando ininterruptamente, com a mesma dedicação e empenho, todas as tarefas inerentes à profissão militar. “
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