O prefeito de Uruará, Gilsinho Brandão (MDB) está sendo investigado pela suposta prática do crime de coação de servidores públicos para votarem em Carlinhos do Aparecido (PSD), seu candidato a sucessor.
Apesar de ser uma prática comum, o pedido de voto de gestor público em favor de candidatos apoiados pela gestão municipal, tal prática configura crime quando acompanhada de grave ameaça.
Uma supervisora escolar da zona rural do município identificada como Eunice, gravou quando o gestor esteve em sua residência chantageando-a sob pretexto de demissão se não trocasse seu apoio e voto já declarado ao candidato pelo apoio ao candidato do prefeito.
A denúncia aponta que Gilsinho se valeu do seu poder hierárquico para ameaçar a servidora de demissão se não votasse no seu apoiado.
Diante da ameaça, a servidora se mostrou resistente, alegando que sua fonte de renda não dependia exclusivamente da remuneração pelo desempenho do cargo público, indicando que possuía outra fonte de renda, uma roça de cacau.
Enfurecido pela resistência da servidora pública e por não poder demiti-la em razão do período, Gilsinho teria ordenado a queima da roça da servidora.
A denúncia ainda pede o afastamento cautelar do prefeito.
A equipe de reportagem do Portal Ver-o-Fato entrou em contato com o prefeito, mas até o presente momento não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.
Veja o vídeo: