A bombeira civil Tássia Kenha Silva, de 19 anos, saiu de casa dizendo para família que iria sacar dinheiro em uma agência bancária no Distrito de Quatro Bocas, município de Tomé-Açu. Porém, ela não voltou mais e os familiares resolveram acionar a polícia. Isso ocorreu na última quarta-feira, 11.
Horas depois do desaparecimento, um corpo foi encontrado carbonizado em um ramal próximo da Rodovia PA-140, zona rural de Tomé-Açu. O corpo era de uma mulher jovem e logo levantou suspeitas. A perícia o encaminhou para Unidade Regional do Centro de Perícias Científicas de Castanhal.
Na manhã de ontem, 12, familiares confirmaram que o cadáver era de Tássia Kenha. Amigos e familiares da vítima fizeram uma campanha para arrecadar dinheiro para fazer o translado até o município de Tomé-Açu, onde seria feito um cortejo da casa da vítima até o enterro dela.
Quem teria feito este crime bárbaro?
Ainda no final da noite de ontem, Gilvan de Barros Pinheiro, um empresário de 46 anos, foi preso em uma arena de futebol por ser um dos principais suspeito da morte da jovem. Ele é morador do Distrito de Quatro Bocas.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito teria dito que tinha um relacionamento com a vítima há cinco meses e que ela desconfiava que estava grávida, sem saber de quem era o filho. Ele teria transferido o valor de 900 reais para que ela fizesse um aborto. O suspeito segue preso.