O crime organizado continua a explorar novas formas de burlar o sistema penitenciário brasileiro, utilizando até mesmo drones para entregar materiais proibidos a detentos. No entanto, nem sempre essas estratégias têm sucesso. Um exemplo disso ocorreu ontem no Mato Grosso, quando um drone foi apreendido pela Polícia Penal ao tentar entregar drogas e outros itens a presos da Penitenciária Mata Grande, em Rondonópolis, localizada a 212 km de Cuiabá.
De acordo com informações da Polícia Penal, o drone foi interceptado por volta das 21h da última quarta-feira (30), enquanto sobrevoava a área do presídio. A aeronave não tripulada estava carregando um tablete de maconha de 500 gramas, um telefone celular e uma garrafa de uísque, que seriam entregues aos detentos.
A ação rápida e eficaz dos policiais evitou que esses itens chegassem ao seu destino. Além da apreensão do drone e dos materiais transportados, uma operação foi desencadeada na manhã seguinte, com uma varredura completa nas celas da penitenciária. Durante a revista, os presos foram escoltados até a quadra esportiva do complexo prisional, enquanto os agentes buscavam por mais objetos ilícitos.
O resultado da operação revelou a presença de diversos itens proibidos dentro da penitenciária. Foram apreendidos 31 smartphones, seis celulares simples, uma máquina de tatuagem, além de outros materiais. A operação expôs a contínua luta entre as forças de segurança e o crime organizado, que busca incessantemente formas de continuar suas atividades criminosas, mesmo atrás das grades.
O uso de drones para contrabandear itens para dentro de penitenciárias é uma tática que tem sido observada com crescente frequência. Esses dispositivos permitem que materiais proibidos sejam entregues com precisão e discrição, muitas vezes passando despercebidos pelas barreiras de segurança convencionais.
No entanto, as autoridades penitenciárias, cientes dessas tentativas, têm reforçado suas estratégias de vigilância e interceptação, como no caso de Rondonópolis. O sucesso da operação reflete a necessidade contínua de inovações tecnológicas e táticas na segurança prisional para combater as engenhosas artimanhas do crime organizado. 9Do Ver-o–Fato, com informações da CNN Brasil)