O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou pedidos de liberdade de dois integrantes do governo do Pará presos pela Polícia Federal (PF), na semana passada, durante a Operação SOS, que investiga desvios na saúde na gestão estadual.
Foi mantida a prisão temporária de Leonardo Maia Nascimento, assessor especial do governador Helder Barbalho; e de Peter Cassol Silveira, ex-secretário adjunto de Gestão Administrativa da Secretaria de Saúde.
“Não vislumbra, neste primeiro exame, o fumus boni iuris [‘fumaça do bom direito’] necessário ao deferimento da medida cautelar, indefiro-a”, despachou Toffoli.
De acordo com a PF, Leonardo Maia comandou a escolha de organizações sociais suspeitas de pagar propina na gestão de hospitais públicos. Em busca e apreensão, a polícia encontrou R$ 72 mil, em espécie, em sua casa.
Já Silveira é apontado como responsável pelas fraudes em licitações para compra de respiradores no estado. Em sua residência, foram apreendidos R$ 748,4 mil.
Dos 12 presos pela PF, até agora nenhum saiu da prisão.
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