Em um incidente que beira o absurdo, no Zoológico de Sri Venkateswara, em Tirupati, na Índia, o indivíduo Prahlad Gujjar, de 38 anos, encontrou um fim trágico após desafiar as orientações dos cuidadores e adentrar a jaula de um leão com o objetivo de fazer uma selfie com o animal.
Gujjar, que estava visitando o zoológico sozinho, escalou uma cerca de proteção de aproximadamente sete metros de altura para entrar na área restrita aos felinos. Dentro de dez minutos, foi atacado e morto por Dongalpur, um leão de 12 anos que estava em exibição no dia.
A polícia local está investigando o caso e em busca de parentes da vítima. Exames estão sendo realizados por médicos legistas para determinar se Gujjar havia consumido álcool antes de sua tentativa fatal de se aproximar do leão.
A administração do zoológico, por sua vez, manifestou profundo pesar pelo ocorrido. C. Selvam, um dos cuidadores do zoológico, informou ao Times Of India que todas as precauções são tomadas para prevenir incidentes dessa natureza. “Tomamos as maiores precauções para evitar tais incidentes. Iremos mais uma vez rever as medidas de segurança para evitar tais incidentes no futuro,” afirmou Selvam, destacando que, apesar dos avisos do vigia de plantão, Gujjar prosseguiu intencionalmente em direção à área restrita.
Este incidente não é apenas um caso isolado, mas reflete uma tendência preocupante na sociedade atual, onde indivíduos arriscam suas vidas por uma fração de reconhecimento virtual. No Brasil e no mundo tem sido registrado casos de pessoas que morreram ao tentar fazer uma selfie, seja em beira de precipícios, ou no alto de edifícios.
Este triste acontecimento reforça a necessidade urgente de uma reflexão sobre como as redes sociais podem influenciar comportamentos perigosos. A pressão por likes e a exposição nas redes sociais não devem sobrepor-se ao bom senso e à segurança pessoal. É crucial que as pessoas reconheçam os riscos de suas ações no mundo real, especialmente quando motivadas pela busca de aprovação virtual.