A palavra latina vírus significa veneno, toxina. Trata-se de animais tão pequenos que só podem ser vistos em microscópios eletrônicos, mas são semelhantes aos submarinos preparados para guerra nuclear. Agentes infecciosos, desestabilizam totalmente o corpo até matá-lo.
Parasitas intracelulares, não são considerados seres vivos, mas mortos-vivos, como os vampiros da ficção. Fora das células ficam inertes, mas, dentro, viram o diabo. Quando entram em uma célula se multiplicam de forma inacreditável. Há centenas de milhares de tipos de vírus.
Esses vampiros começaram a ser descobertos em meados do século XIX, quando Louis Pasteur propôs a teoria de que todas as doenças são causadas e propagadas por algum “tipo de vida diminuta”, que se multiplica em escala no organismo doente e contamina outros organismos. Mas, ao pesquisar a raiva, Pasteur não conseguiu ver o agente da doença, concluindo que se tratava de algo tão pequeno que nem ao microscópio podia ser observado.
Em 1898, o microbiologista Martinus Beijerinck chamou ao animal que não podia ser visto de vírus. Mas só em 1931, com a invenção do microscópio eletrônico, pelos engenheiros Ernst Ruska e Max Knoll, é que se pode ver que diabo era aquilo.
Quando as células do organismo parasitado são atacadas por vírus, o sistema de defesa produz anticorpos específicos para combater o invasor, identificando-os, já que os vírus são formados por proteínas diferentes das do organismo parasitado. Assim, quando o mesmo tipo de vírus invade o organismo novamente, a memória imunológica é acionada e o exército dos soldados do sistema imune atacam os vírus. Este, é o princípio da vacina, produzida a partir de vírus inativados ou atenuados, ou de proteínas virais, sem força para atacar o organismo, mas identificados pelo sistema imune. Introduzida em um indivíduo, a vacina estimula a resposta imunológica preventiva.
O vírus da covid-19, do inglês: coronavírus disease 2019, doença por coronavírus, provoca a síndrome respiratória aguda grave 2, Sars-CoV-2. Seus sintomas mais comuns são febre, tosse seca e cansaço; mas há outros sintomas, menos comuns: dores musculares, de garganta, de cabeça, congestão nasal, conjuntivite, perda do olfato e do paladar, erupções cutâneas, dor ou pressão no peito, dedos com tom azul e perturbações na fala e no movimento. Somente cerca de 15% das vítimas sente falta de ar e necessita de ventilação assistida em ambiente hospitalar, pois essa sintomatologia pode evoluir para pneumonia, insuficiência respiratória, septicemia, falência de órgãos e morte.
A doença pode ser transmitida por meio de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infectadas em contato com pessoas sadias. Os sintomas podem se manifestar entre 2 a 14 dias, ou não; podem ser casos assintomáticos. O diagnóstico é feito com base nos sintomas e exame clínico de muco ou de sangue. Idosos e portadores de doenças crônicas graves são o grupo de risco.
Para se precaver, além de vacina, criada recentemente e produzida a toque de caixa, deve-se usar álcool 70 em superfícies que se está manuseando e máscara cirúrgica, evitar expor-se em aglomerações, lavar as mãos com a frequência necessária, evitar contato próximo com outras pessoas e evitar tocar o rosto com as mãos. Antibióticos são inúteis contra vírus.
O Sars-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, China. Até hoje, 19 de fevereiro de 2021, já morreram 2.441 084 pessoas em todo o mundo.
E a Medicina Tradicional Chinesa, o que tem a dizer sobre a covid-19? Além de jornalista, sou também terapeuta em Medicina Tradicional Chinesa. Em atendimento a pessoas com sintomas de covid-19 e a pacientes que já tiveram a doença levei em consideração que o Qi – ou energia – pestilento da covid-19 ataca sobretudo os pulmões, atingindo, aos poucos, todos os órgãos, levando ao colapso do organismo.
Assim, com as agulhas, fiz a limpeza do meridiano do pulmão, introduzindo agulha no P1 do lado esquerdo e no P11 do lado direito; 20 minutos após a inserção da última agulha da sessão, retirei primeiramente o P11 e depois o P1. Utilizei mais o P3, o VG20 e o Yintang, para abrir os orifícios da mente e facilitar o contato com os mentores espirituais; VB 31 e 32, para aumentar a imunidade; tonifiquei o baço, que produz e tonifica o sangue, governa os músculos e estimula a sentimentos nobres; desopilei o fígado; e limpei a garganta. Os pacientes experimentaram alívio imediato das sensações agudas, como dor de cabeça, por exemplo.
Para manter o corpo tonificado, receitei três cápsulas de 500 miligramas de açafrão, ou cúrcuma, ao dia, após as refeições, durante um mês. No caso de continuarem a tomar esse fitoterápico recomendei fazer pausa de uma semana a cada mês, para não estimular a dependência do organismo.
O açafrão é utilizado há mais de 4 mil anos no Oriente, tanto na Medicina Ayurvédica, da Índia, como na Medicina Tradicional Chinesa. Trata-se do mais potente anti-inflamatório encontrado em natureza. Inúmeros estudos científicos comprovam que açafrão combate até Alzheimer, depressão, esclerose múltipla e o temível câncer, pois a ação antioxidante da curcumina protege as células de radicais livres que podem danificar o DNA celular, origem de células cancerígenas, e ajuda o corpo a destruir células cancerosas desgarradas, evitando a metástase.
Além disso, a curcumina inibe a síntese de proteínas que atuam na formação do tumor, evitando a angiogênese, a formação de novos vasos sanguíneos sob medida para alimentar as células cancerígenas no tumor em crescimento.
Porém, o recurso mais eficiente contra o vampiro virótico é a serenidade da mente, que garante um exército imunológico capaz de neutralizar até os submarinos atômicos viróticos mais letais. Mas como alcançar e manter a mente serena?
Não pense no mal nem diga palavras que maltratam e matam; seja útil; e medite, entrando em contato com seus mentores espirituais. É difícil? O que é fácil?
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